Os pesquisadores da Sociedade Zoológica de Londres identificaram dez espécies que correm maior risco de extinção, já que vêm sofrendo com o aumento das temperaturas dos oceanos devido às mudanças climáticas, o aumento da acidez no mar, o excesso de pesca e a poluição.
Corais recifais possuem associação simbiótica com algas unicelulares que vivem dentro de seus tecidos. Desta forma, o conjunto realiza fotossíntese. Estresses, como a elevação da temperatura da água do mar, podem quebrar a relação simbiótica coral-zooxantela, interrompendo a fotossíntese.
No ano passado foi registrado a morte sem precedentes de recifes de coral. O fenômeno que é conhecido como "branqueamento", ou seja, a morte dos pólipos responsáveis pela construção dos recifes, refere-se a perda de algas simbiontes por corais ou outros hospedeiros. A cor dos corais depende dos pigmentos das algas; seu tecido é transparente de modo a deixar passar luz para os fotossistemas das algas. Quando os pigmentos são perdidos, o esqueleto branco do coral fica visível por baixo do tecido, daí o termo branqueamento. Muitos corais podem sobreviver a eventos fracos de branqueamento, como árvores podem recuperar folhas perdidas em uma seca. Entretanto, quanto mais tempo ou mais intenso for o evento, maior a chance do coral morrer por doenças ou outros estresses.
Segundo a ONG Projeto Coral Vivo, tem recebido informações de diversas pessoas/entidades sobre forte branqueamento, inclusive com relato de mortalidade (especialmente do coral-de-fogo Millepora alcicornis).
necessária, através da fotossíntese que rapidamente fica branco, uma vez que a matéria orgânica se decompõe. de coral, ocorre por destruição das zooxantelas, algas unicelulares, que vivem dentro do celêntero dos pólipos e lhes fornecem parte da alimentação, ou por diminuição do plâncton (elemento nutritivo do coral) na área. Quando isto acontece, os pólipos ficam enfraquecidos e morrem, restando o esqueleto calcário Por isso se chama a este processo "branqueamento". É causado principalmente pelo aquecimento das águas marinhas. Entre maio e outubro 2010, pesquisas feitas na Indonésia, país que detém parte da Grande Barreira dos Corais chegaram a evidenciar a branqueamento de 80% de algumas espécies. A quantidade é tão alta quanto as registradas 1997 e1998 quando 16% dos recifes de coral do planeta morreram devido o aquecimento dos oceanos causado pelo El Niño.
O Plano Edge, que prioriza espécies ameaçadas do planeta e mais diferenciadas em termos de evolução, decidiu que a melhor estratégia é tratar o problema regionalmente, ou seja, concentrar os esforços no "triângulo dos corais" nas Filipinas, na região do Canal de Moçambique (Oceano Índico) e no Caribe. Irá apoiar e treinar ambientalistas locais para realizar pesquisas e implementar medidas de preservação.
Os recifes de corais são o ecossistema marinho mais rico do planeta. Conhecidos como florestas tropicais dos oceanos, eles existem há 400 milhões de anos e, apesar de ocuparem apenas 0,2% do leito oceânico, abrigam cerca de um terço de toda a vida marinha. A seguir veja as imagens dessas espécies.
Anomastraea irregularis, conhecida pelo nome de travesseiro espinhudo, |
Ctenella chagius, conhecido como coral cérebro, seu sistema de digestão permite a ele estender-se e absorver outros corais. |
Catalaphyllia jardinei, Conhecido como o coral elegante,mantém um relação simbiótica com a alga da família zooxanthellae,que vive em seu tecido e fornece energia ao coral. |
Acropora palmata, Conhecidos como chifres de alce. |
Dichocoenia stokesii, é particularmente vulnerável a uma praga conhecida como doença branca. A espécies se reproduz lançando esperma e óvulos na água. |
Horastrea indica, pouco se sabe dessa espécie. |
Parasimplastrea sheppardi Uma espécie pequena de coral, que é bastante colorida e vive encrustada. Muito pouco se sabe sobre esta espécie; |
Physogyra lichtensteini, Conhecido como coral pérola é uma espécie que forma grande colônia e tem este aspecto de bolha. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário