quarta-feira, 29 de junho de 2011

biomas marinhos

A Sociedade Zoológica de Londres após reunião com especialistas sobre corais,  dia 11 de janeiro,comprovaram e fizeram as previsões mais pessimistas sobre a extinsão de diversas espécies de corais daqui a 30 ou 50 anos. Isso certamente levaria ao desaparecimento de outras espécies e  poderia levar ao colapso de economias baseadas na pesca.
 Os pesquisadores da Sociedade Zoológica de Londres identificaram dez espécies que correm maior risco de extinção, já que vêm sofrendo com o aumento das temperaturas dos oceanos devido às mudanças climáticas, o aumento da acidez no mar, o excesso de pesca e a poluição. 
Corais recifais possuem associação simbiótica com algas unicelulares que vivem dentro de seus tecidos. Desta forma, o conjunto realiza fotossíntese. Estresses, como a elevação da temperatura da água do mar, podem quebrar a relação simbiótica coral-zooxantela, interrompendo a fotossíntese.
No ano passado foi registrado a morte sem precedentes de recifes de coral. O fenômeno que é conhecido como "branqueamento", ou seja, a morte dos pólipos responsáveis pela construção dos recifes, refere-se a perda de algas simbiontes por corais ou outros hospedeiros. A cor dos corais depende dos pigmentos das algas; seu tecido é transparente de modo a deixar passar luz para os fotossistemas das algas. Quando os pigmentos são perdidos, o esqueleto branco do coral fica visível por baixo do tecido, daí o termo branqueamento. Muitos corais podem sobreviver a eventos fracos de branqueamento, como árvores podem recuperar folhas perdidas em uma seca. Entretanto, quanto mais tempo ou mais intenso for o evento, maior a chance do coral morrer por doenças ou outros estresses.
Segundo a ONG Projeto Coral Vivo, tem recebido informações de diversas pessoas/entidades sobre forte branqueamento, inclusive com relato de mortalidade (especialmente do coral-de-fogo Millepora alcicornis).
necessária, através da fotossíntese que rapidamente fica branco, uma vez que a matéria orgânica se decompõe. de coral, ocorre por destruição das zooxantelas, algas unicelulares, que vivem dentro do celêntero dos pólipos e lhes fornecem parte da alimentação, ou por diminuição do plâncton (elemento nutritivo do coral) na área. Quando isto acontece, os pólipos ficam enfraquecidos e morrem, restando o esqueleto calcário Por isso se chama a este processo "branqueamento". É causado principalmente pelo aquecimento das águas marinhas. Entre maio e outubro 2010, pesquisas feitas na Indonésia, país que detém parte da Grande Barreira dos Corais chegaram a evidenciar a branqueamento de 80% de algumas espécies. A quantidade é tão alta quanto as registradas 1997 e1998 quando 16% dos recifes de coral do planeta morreram devido o aquecimento dos oceanos causado pelo El Niño.

O Plano Edge, que prioriza espécies ameaçadas do planeta e mais diferenciadas em termos de evolução, decidiu que a melhor estratégia é tratar o problema regionalmente, ou seja, concentrar os esforços no "triângulo dos corais" nas Filipinas, na região do Canal de Moçambique (Oceano Índico) e no Caribe. Irá apoiar e treinar ambientalistas locais para realizar pesquisas e implementar medidas de preservação. 

Os recifes de corais são o ecossistema marinho mais rico do planeta. Conhecidos como florestas tropicais dos oceanos, eles existem há 400 milhões de anos e, apesar de ocuparem apenas 0,2% do leito oceânico, abrigam cerca de um terço de toda a vida marinha. A seguir veja as imagens dessas espécies.

Anomastraea irregularis, conhecida pelo nome de travesseiro espinhudo,
Ctenella chagius, conhecido como coral cérebro, seu sistema de digestão permite a ele estender-se e absorver outros corais


Catalaphyllia jardinei, Conhecido como o coral elegante,mantém um relação simbiótica com a alga da família zooxanthellae,que vive em seu tecido e  fornece energia ao coral.

Acropora palmata, Conhecidos como chifres de alce.


Dichocoenia stokesii,  é particularmente vulnerável a uma praga conhecida como doença branca. A espécies se reproduz lançando esperma e óvulos na água. 

Horastrea indica, pouco se sabe dessa espécie. 
Heliofungia actiniformis, Essa espécie vive solitária como um grande pólipo, diferentemente de outras espécies que formam grandes colônias. Esta é uma espécie que sustenta muitas outras, como uma conhecida como camarão pipoca Periclimenes kororensis (observar na foto).
Parasimplastrea sheppardi
Uma espécie pequena de coral, que é bastante colorida e vive encrustada. Muito pouco se sabe sobre esta espécie; 
Physogyra lichtensteini, Conhecido como coral pérola é uma espécie que forma grande colônia e tem este aspecto de bolha. 
Dendrogyra cylindrus, conhecida como coral pilar, podendo crescerem até 2 metros de altura.. O aspecto cabeludo da espécie se deve ao tentáculos que geralmente são estendidos durante o dia. Possui relação simbiótica com com a alga chamada zooxanthellae, que vive dentro dos pólipos como fonte de energia.






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