quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Acidentes ecologicos

Acidente na plataforma P-36 da Petrobrás

http://www.youtube.com/watch?v=kx6WIG7ygdI&feature=related

Por: Camila Heck

ameaças de dessastres ecológicos no brasil

Quais são as principais ameaças de desastres ecológicos no Brasil?

por Suzana Paquete
A extinção de grandes áreas de vegetação nativa e a destruição de rios importantes são algumas das principais ameaças. O duro é saber que por trás disso tudo está, claro, a ação humana. "Estamos alterando ciclos importantes do planeta. E isso acontece no Brasil em função das atividades econômicas, como em todo país desenvolvido", diz o engenheiro Márcio Freitas, coordenador de qualidade ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os efeitos de alguns desses problemas só serão sentidos num futuro distante - como a destruição das florestas, da fauna e da flora. Mas há também as conseqüências que podem estourar a qualquer momento, deixando uma região em situação crítica após, por exemplo, o vazamento de um oleoduto ou de uma usina nuclear. As ameaças de acidentes ecológicos são tão sérias que mobilizam várias organizações não-governamentais (ONGs), todas desenvolvendo projetos para driblar os problemas e tentando abrir os olhos dos governantes enquanto há tempo. Esse tipo de fiscalização é fundamental e dá resultados. Quer um exemplo? Há cerca de 20 anos, os prognósticos sobre a poluição atmosférica nas grandes metrópoles brasileiras era sombrio: alguns especialistas imaginavam que no ano 2000 os automóveis poderiam ser até proibidos de circular na cidade de São Paulo. Após mudanças na legislação, o controle da emissão de poluentes dos veículos ficou bastante rigoroso e as previsões assustadoras não se concretizaram: os carros continuam circulando por São Paulo, mas agora numa versão bem mais ecológica. Esse exemplo bem que poderia ser seguido em outros casos de ameaças ambientais, como nos sete casos que listamos abaixo.

O MAIOR ACIDENTE ECOLÓGICO RADIOATIVO NO BRASIL

Acidente Césio 137 Goiânia, Brasil

ACIDENTE CÉSIO 137 GOIÂNIA, BRASIL
grupo: Elis,Guilherme,Gustavo e Phillipe
Foi um acidente radioativo ocorrido no dia 13 de setembro de 1987, em Goiânia, Goiás. No desastre foram contaminadas centenas de pessoas acidentalmente através de radiações emitidas por uma cápsula que continha césio-137. Foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares. Tudo teve inicio com a curiosidade de dois catadores de lixo, que vasculhavam as antigas instalações do Instituto Goiano de Radioterapia (também conhecido como Santa Casa de Misericórdia), no centro de Goiânia.
No local eles acabaram encontrando um aparelho de radioterapia, eles removeram a máquina com a ajuda de um carrinho de mão e levaram o equipamento até a casa de um deles. Eles estavam interessados no que podiam ganhar vendendo as partes de metal e chumbo do aparelho em ferros-velho da cidade, ignoravam de todas as formas o que era aquela máquina e o que continha realmente em seu interior.
No período da desmontagem da máquina, eles foram expostos ao ambiente 19,26 g de cloreto de césio-137 (CsCl), tal substância um pó branco parecido com o sal de cozinha, porém no escuro ele brilha com uma coloração azul. Após cinco dias, a peça foi vendida a um proprietário de um ferro-velho, o qual se encantou com o brilho azul emitido pela substância. Crendo estar diante de algo sobrenatural, o dono do ferro-velho passou 4 dias recebendo amigos e curiosos interessados em conhecer o pó brilhante. Muitos levaram para suas casas pedrinhas da substância, parte do equipamento de radioterapia também foi para outro ferro-velho, de forma que gerou uma enorme contaminação com o material radioativo.
Os primeiros sintomas da contaminação (vômitos, náuseas, diarréia e tonturas) surgiram algumas horas após o contato com a substância, o que levou um grande número de pessoas a procura hospitais e farmácias, sendo medicadas apenas como pessoas portadoras de uma doença contagiosa. Mas tarde descobriu-se de que se tratava na verdade de sintomas de uma Síndrome Aguda de Radiação. Somente no dia 29 de setembro de 1987 é que os sintomas foram qualificados como contaminação radioativa, e isso só foi possível devido à esposa do dono do ferro-velho ter levado parte da máquina de radioterapia até a sede da Vigilância Sanitária.
Os médicos que receberam o equipamento solicitaram a presença de um físico, pois tinham a suspeita de que se tratava de material radioativo. Então o físico nuclear Valter Mendes, de Goiânia, constatou que havia índices de radiação na Rua 57, do St. Aeroporto, bem como nas suas imediações. Por suspeitar ser gravíssimo o acidente, ele acionou a então Comissão Nacional Nuclear (CNEN).
O então chefe do Departamento de Instalações Nucleares José Júlio Rosenthal, dirigiu-se no mesmo dia para Goiânia. Ao se deparar com um quadro preocupante, ele chamou o médico Alexandre Rodrigues de Oliveira, da Nuclebrás (atualmente, Indústrias Nucleares do Brasil) e também o médico Carlos Brandão da CNEN. Chegaram no dia seguinte, quando a secretaria de saúde do estado já fazia a triagem num estádio de futebol dos acidentados.
Uma das primeiras medidas foi separar todas as roupas das pessoas expostas ao material radioativo, lavá-las com água e sabão para a descontaminação externa. Após esta medida, as pessoas tomaram um quelante (substancia que elimina os efeitos da radiação, denominado de “azul da Prússia”). Com ele, as partículas de césio saem do organismo através da urina e das fezes.
Cerca de um mês após o acidente quatro pessoas vieram a óbito, a menina Leide das Neves, Maria Gabriela e dois funcionários do ferro-velho e cerca de 400 pessoas ficaram contaminadas. O trabalho de descontaminação dos locais atingidos geraram cerca de 13,4 toneladas de lixo (roupas, utensílios, materiais de construção, etc.) contaminado com o césio-137. Esse lixo encontra-se armazenado em cerca de 1.200 caixas, 2.900 tambores e 14 contêineres em um depósito construído na cidade de Abadia de Goiás, onde deve ficar por aproximadamente 180 anos.
Após o acidente cerca de 60 pessoas morreram vítimas da contaminação com o material radioativo, entre eles funcionários que realizaram a limpeza do local. O Ministério Público reconhece apenas 628 vítimas contaminadas diretamente, mas a Associação de Vítimas contaminadas do Césio-137 calcula que esse número seja superior a 6 mil pessoas que foram atingidas pela radiação. No ano de 1996, a Justiça julgou e condenou por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) três sócios e funcionários do antigo Instituto Goiano de Radioterapia (Santa Casa de Misericórdia) a três anos e dois meses de prisão, pena que foi substituída por prestação de serviços. Atualmente, as vítimas reclamam da omissão do governo para com a assistência que eles necessitam, tanto médica como de medicamentos. O governo nega a acusação e diz que as vítimas fazem o uso do acidente como pretexto para justificar todos seus problemas de saúde.

postado por: Bruna Machado

Imagem de Acidentes Ecológicos


OS MAIORES ACIDENTES ECOLÓGICOS DO MUNDO

Vários crimes contra a natureza são dolorosamente memoráveis. O primeiro a chamar atenção mundial foi a destruição atômica em Hiroshima e Nagasáki, no Japão, que matou pelo menos 150 mil japoneses e deixou o ambiente local radioativo por décadas. Outra tragédia nuclear, a explosão de um reator na usina de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, tirou a vida de 10 mil pessoas e afetou milhares de quilômetros de florestas. Outras tristes lembranças são os derramamentos de óleo no mar do Alasca, em 1989, e na costa espanhola, no ano passado. Ou o vazamento de gases tóxicos em Bhopal, na Índia, em 1984, considerado o pior acidente químico da história. Em nosso mosaico de desastres ecológicos, entraram fatos causados pelo homem que provocaram grande dano à natureza em um curto espaço de tempo.

"São catástrofes sérias por causa das perdas de vidas, mas são desastres pontuais. As verdadeiras tragédias ambientais ocorrem durante décadas e destroem ecossistemas locais", afirma a naturalista Dejanira de Franceschi de Angelis, professora da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro (SP). Exemplos disso são o avanço do buraco na camada de ozônio ou do efeito estufa, que podem comprometer a vida no planeta. Ou ainda o desmatamento das florestas brasileiras. Nos 503 anos de colonização, a Mata Atlântica perdeu 93% de sua cobertura original. Em um tempo bem menor - cerca de 30 anos - sumiram 20% da área da Amazônia e 80% do cerrado.

"Esse último ecossistema deve levar milhões de anos para se recompor", diz o biólogo José Maria Cardoso da Silva, da ONG Conservation International.
Isso sem contar o lado invisível do drama da devastação: junto com as árvores e os animais mortos, desaparece também a vida microscópica. "Sem os microorganismos, a vida na Terra está seriamente comprometida"


postado por: Bruna Machado

A mortandade dos peixes


Como surge um incêndio florestal?

Falando sobre como um incêndio florestal é um problema para a ecologia, aqui vai como ele surge:

Os incêndios mais destruidores aparecem com uma combinação explosiva de três fatores. Primeiro, um clima quente e seco, em que a umidade do ar não ultrapasse 20%. Segundo, a presença de alguma coisa que provoque a primeira fagulha, desde um relâmpago até um simples cigarro aceso. Por último, combustível para alimentar as chamas - e isso as florestas têm de sobra, com suas toneladas de madeira inflamável, arbustos e folhagens secas. Se estiver ventando muito, pior ainda: as correntes de ar são capazes de carregar uma folha flamejante por até 50 metros de distância. Isso gera desastres como o incêndio de Roraima em 1998, quando arderam 14 mil quilômetros quadrados de floresta, uma área quase dez vezes superior à da cidade de São Paulo. No país, 95% dos incêndios são causados pela ocupação desordenada da zona rural. "O corte de madeira abre clareiras no meio da floresta, diminuindo a resistência do solo e a umidade da área. Mas o grande inimigo são as queimadas.
Nas secas, elas fogem de controle e avançam sobre as áreas de floresta intocada", afirma o sociólogo Flávio Montiel, diretor de proteção ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A região que mais sofre com o problema é o chamado arco do desmatamento, uma faixa de 3 mil quilômetros de extensão e de até 600 quilômetros de largura, que vai do Pará ao Acre, nas bordas da floresta Amazônica. Para evitar os incêndios, o Ibama possui um sistema de quatro satélites que monitora os focos de calor nos territórios críticos. "Na suspeita, a ordem é destacar uma equipe para combater o fogo. Cada minuto é precioso para evitar que o incêndio se alastre", diz o agrônomo Hélio Ogawa, do Instituto Florestal do Estado de São Paulo. As estratégias para vencer o incêndio incluem o combate com brigadas, aviões e helicópteros, ou ainda isolar a região em chamas para limitar os danos.

acidente ecologico


Na madrugada de 3 de dezembro de 1984, 45 toneladas de gases tóxicos vazaram de um tanque da fábrica de agrotóxicos da Union Carbide, em Bhopal, na Índia. Depois do acidente, a empresa simplesmente abandonou o local e 2 500 pessoas morreram pelo contato com as substâncias letais. Outras 150 mil sofreram com queimaduras nos olhos e pulmões. Os protestos pela limpeza da área são constantes. Até hoje, o solo e a água têm altos níveis de metais pesados e derivados de cloro cancerígenos.

Acidentes Marítimos
acidmaritimo.JPG (68971 bytes)
              As considerações feitas anteriormente em relação aos acidentes aéreos e ferroviários, sobre as dificuldades de se avaliar o aumento destes em termos relativos, são válidas também para os acidentes marítimos. O número de embarcações civis têm, inclusive, até caído em todo o mundo, em razão do desenvolvimento das rodovias, das ferrovias e da aviação.
          De qualquer forma, enquanto que na segunda metade do século XIX ocorreram 28 grandes acidentes marítimos, nos quais cerca de 10.600 pessoas perderam a vida, na primeira metade do século XX haviam sido registrados 37 grandes naufrágios, e na segunda metade do século, até setembro de 1996, ocorreram mais 39 grandes desastres com navios, em que morreram aproximadamente 41.250 pessoas.
Também para os acidentes marítimos valem as observações anteriores referentes aos efeitos retroativos de um mesmo tipo de carma, que faz com que várias pessoas sofram um acidente único e até tenham o mesmo tipo de morte. A diferença é que no naufrágio de uma embarcação de grande porte muito mais pessoas morrem conjuntamente. Há registros de naufrágios em que morreram mil, três mil e até seis mil pessoas1. No nosso século, até 1996, haviam ocorrido dez "super-naufrágios" (com mil mortes ou mais cada um) que mataram aproximadamente 19.700 pessoas.
          Num dos desastres mais conhecidos, o do navio britânico Titanic em 15 de abril de 1912, que afundou em sua viagem inaugural ao bater num iceberg, morreram 1.503 pessoas. Era um transatlântico luxuosíssimo, considerado extremamente seguro. A confiança na segurança do navio era tanta que não havia botes em número suficiente para os passageiros (e, segundo parece, também bóias salva-vidas). Antes de partir para a sua primeira e última viagem, um funcionário do governo britânico exclamou: "Este, nem Deus afunda!…"
Um aspecto de fundamental importância em nossa época refere-se aos grandes desastres ecológicos causados por navios petroleiros em vários pontos dos oceanos. Tem-se verificado um aumento da tonelagem total, embora o número de navios tenha permanecido constante.  
          Existem petroleiros de mais de 500 mil toneladas, verdadeiros monstros marinhos, que causam problemas de circulação, recepção e, principalmente, de segurança.
Para poder fazer circular seus navios mercantes, principalmente petroleiros, sem precisar atender às rígidas normas de segurança impostas por vários países, muitos armadores recorrem às chamadas "bandeiras de aluguel". Eles registram suas sucatas flutuantes em países que não se interessam pelos problemas dessas embarcações, como o Panamá, a Libéria e ainda outros. Pagam algumas taxas, muitíssimo menores do que teriam de gastar para adequar seus navios aos requisitos mínimos de segurança, e passam a singrar os mares sob a bandeira daquele país. É evidente que o país que forneceu dessa forma a sua bandeira (por isso é chamada bandeira de aluguel) não se responsabiliza de forma alguma por qualquer acidente que venha a ocorrer com o navio.
Essa situação esdrúxula faz com que a Libéria, pequeno país da África com renda per capita de 450 dólares anuais (1987), tenha a maior frota mercante do mundo, com 62 milhões de toneladas de arqueação2. Em 1989, as divisas obtidas pela Libéria com a prática da bandeira de aluguel responderam por 41% do seu Produto Interno Bruto. Esse desempenho econômico é suficiente para sobrepujar os escrúpulos do governo liberiano, que não se importa em ver o nome do país associado à maioria dos acidentes da marinha mercante mundial. A seguir, os últimos exemplos disso:
              Em fevereiro de 1996, um petroleiro "liberiano" derramou cerca de 70 mil toneladas de petróleo nas costas do País de Gales, mais que o dobro do óleo derramado na tragédia ecológica causada pelo navio Exxon Valdez no Alasca, em 1989. Em março, um navio de "bandeira liberiana", carregado com 950 toneladas de óleo tóxico, encalhou num porto do Estado de Santa Catarina, no Brasil. Em dezembro, outro navio cargueiro de "bandeira liberiana" se chocou contra um centro comercial às margens do rio Mississipi, nos Estados Unidos, ferindo 140 pessoas. Uma testemunha que sofreu apenas ferimentos leves relatou suas impressões: "Eu vi o barco vindo na nossa direção. Pensei que só fosse atracar. Então, percebi que estava fora de controle e o vi atravessar a vitrine de uma loja e o teto cair sobre nossas cabeças."
          O Panamá também contribui com sua frota de ferrugem flutuante para as estatísticas de acidentes com navios. Em julho de 1997, um petroleiro "panamenho" encalhou na Baía de Tóquio e derramou 1.315 toneladas de óleo cru no mar, formando uma mancha de 5,5 quilômetros de extensão.
No nosso século, até início de 1997, houve 25 grandes derramamentos de óleo no meio ambiente, principalmente no mar. Todos esses grandes derramamentos ocorreram a partir da década de 60, mais precisamente a partir de 1968. Estima-se que, no total, esses grandes derramamentos tenham sido responsáveis por algo em torno de 3,5 milhões de toneladas de óleo derramados, ou 3,9 bilhões de litros de óleo, uma quantidade que não é possível imaginar.
         Sempre que um petroleiro derrama óleo no mar o dano é gigantesco. Algumas formas de vida marinha já foram extintas apenas devido a isso. Quando o óleo atinge a água do mar ele espalha-se pela superfície e forma uma camada compacta que leva anos para ser absorvida. Isso impede a oxigenação da água, matando a fauna e a flora marinhas e alterando o ecossistema. De acordo com o explorador Jacques Cousteau, a poluição oceânica está danificando a membrana ultra fina da superfície, chamada neuston, que desempenha um papel crucial na captura e estabilização do suprimento de alimentos para o menor organismo marinho existente, o fitoplâncton, que como já descrito constitui a base da cadeia alimentar marinha. Estima-se que sejam despejadas anualmente nos oceanos cerca de um milhão de toneladas de óleo apenas devido a vazamentos de poços, terminais portuários e limpeza dos tanques dos petroleiros3.
    Os acidentes com petroleiros lançam invariavelmente grandes quantidades de óleo nos oceanos, cujos danos não podem absolutamente ser avaliados. A justiça terrena até tenta fazer essa avaliação, mas não pode haver compensação financeira para um tal crime ecológico.
Como, então, uma indenização de cinco bilhões de dólares, imposta à empresa petrolífera americana Exxon, poderia cobrir os danos ao meio ambiente decorrentes do vazamento de óleo do navio Exxon Valdez no Alasca, onde foram derramados mais de 34 mil toneladas de petróleo, formando uma mancha que se estendeu por mais de 70 quilômetros? Não há dinheiro no mundo que possa pagar um crime cometido contra a natureza.
E os vazamentos indeterminados? Quem se responsabiliza? Em agosto de 1997, o nordeste brasileiro foi contaminado com uma mancha de óleo de 160 quilômetros de extensão, sem que tenha sido possível determinar a sua origem.
Além da ocorrência de grandes naufrágios, com centenas de mortos, os pequenos acidentes marítimos continuam a ocorrer em todo o mundo. De maio de 1995 a maio de 1996 ocorreram 22 "pequenos acidentes" (considerados dignos de uma curta menção nos jornais brasileiros), que deixaram um saldo estimado de 1.587 mortes. Num desses naufrágios, ocorrido em Bangladesh, morreram 73 pessoas que tentavam escapar das regiões inundadas no norte do país…
Contudo, a imensa maioria dos acidentes marítimos em todo o mundo não é noticiada. Só para se ter uma noção dessa quantidade, no Brasil, de acordo com dados da Diretoria de Portos e Costas, foram registrados no período de janeiro de 1985 a maio de 1995, 1.932 acidentes marítimos em águas brasileiras, que deixaram um saldo de 597 mortos e 256 feridos.
Também com naufrágios os já conhecidos "recordes" se sucedem. Em 28 de setembro de 1994 ocorreu aquele que foi chamado "o pior desastre marítimo na Europa em tempos de paz": Um ferry-boat que fazia o trajeto entre a Estônia e a Suécia afundou no mar gelado, matando 1.049 passageiros. 

Por: Camila Heck e Deise

Desastres Ecológicos - Vazamentos nucleares

Energia para propagar certas substâncias se desintegram seus átomos, e residual persistente geradores de calor anos. Esse fenômeno, conhecido como radioatividade é particularmente intensa no caso do plutônio.
Atualmente, 424 usinas nucleares instaladas em 25 países produzem 16% da eletricidade mundial. Alguns países como os EUA, pressionados pelo terrível acidente em Chernobyl, foram cancelados projetos de construção de novas usinas nucleares.
A explosão em Chernobyl em 26 de abril de 1986 lançou uma grande quantidade de radioatividade. A nuvem que se formou foi transferido para outros países, pela ação dos ventos. A área mais poluída compreendia cerca de 260.000 km2 de ex-repúblicas soviéticas da Ucrânia, Rússia e Belarus, afetando diretamente a 2.600.000 habitantes.
As autoridades soviéticas oficialmente admitido apenas 31 vítimas, mas estima-se que 32.000 mortes ocorreram emissões radioactivas nos primeiros dez anos e que 400.000 pessoas tiveram de ser movidos do seu lugar. A explosão do reator nuclear causado efeitos devastadores sobre a saúde da população: a mortalidade infantil aumentou, o câncer de tireóide, aumentando o número de crianças nascidas com leucemia, defeitos congênitos, tumores e outras condições de ser transmitida geneticamente. Além disso, o desastre causou a destruição de culturas inteiras e contaminação dos alimentos.
nuclear central

Postado por : Alixander Santos
http://www.youtube.com/watch?v=UfdcVzrFeNI





por: Betina Manoela da Rosa

Desastres Ecológicos - Derramamento de óleo

Uma das principais causas de poluição dos oceanos são os derrames de petróleo. 46% de óleo industrial e derivados de petróleo derramadas no mar são despejados resíduos cidades costeiras. O mar é usada como um depoimento muito acessível e barato de poluentes, ea situação não mudará até que haja um controlo rigoroso, com penas severas para infratores.
13% dos derrames ocorrem em acidentes sofridos por navios petroleiros grandes contentores, que por negligência das autoridades e falta de empresas de transporte de óleo combustível em condições inadequadas. Nos últimos anos, alguns dos acidentes mais espetaculares foram o petroleiro Exxon Valdés, ocorreu na costa do Alasca, em 24 de março de 1989, e do petroleiro Aegean Sea, 03 dezembro de 1992, em frente à entrada do porto de La Coruna, Espanha. Outros 32% de acidente vascular cerebral vem dos tanques de lavagem de navios de grande porte que o combustível de transporte.
Derrames causam alta mortalidade de peixes coisas aves aquáticas, e outras que vivem nos oceanos. Isto altera o equilíbrio do ecossistema e as alterações na cadeia alimentar. Nas áreas afetadas tornam-se impossíveis de pesca, navegação e uso das praias para fins recreativos.




forest fires             

Postado por : Alexandre Stamm

ACIDENTES ECOLÓGICOS

"Quando a última árvore cair, derrubada;
quando o último rio for envenenado;
quando o último peixe for pescado, só então nos daremos conta de que dinheiro é coisa que não se come".



Os inúmeros desastres ecológicos que vem conduzindo o mundo a um estado melancólico, não passam de discursos que se acomodam tranqüilamente no cotidiano da mídia.

A preocupação com o meio ambiente, com o equilíbrio ecológico é objeto de vários discursos da cultura dominante, mostrando as agressões e os perigos que nos ameaçam como uma naturalidade da era industrial. Ou um acidente apenas desagradável.

Essa racionalidade que rege o progresso do mundo moderno desprezou a afetividade como uma referência para a convivência das pessoas e estabeleceu uma dicotomia entre o homem e a natureza. O homem moderno é o principal predador do seu próprio meio ambiente, o dominador da natureza.

O meio ambiente nos meios de comunicação vive sua "oralidade", mas longe da reflexão, as questões passam para o plano do discurso, mantendo a natureza como produto de consumo. A fala sobre a preservação da natureza é filtrada por interesses políticos e econômicos.

Existe um cuidado da mídia em mostrar e investigar a realidade espetacularizando-a e disfarçando as causas principais. Fazendo do espectador um voyeur romântico de um divertimento triste. Nossa paixão é canalizada para saber mais sobre o fato, a denúncia, o esclarecimento minucioso e histérico da verdade, e não para reagir ao fato.

O humor da sociedade capitalista se apropria de tudo, inclusive dos protestos e dos discursos sobre as agressões ao meio ambiente, para seu próprio gozo ligado ao lucro e para disfarçar responsabilidades.

São irreversíveis os danos ecológicos e acabam por apressar o tempo do próprio homem. A estupidez da economia moderna em pensar o homem como exclusivamente força de trabalho, sem sentimento e sem emoção substituiu o desejo pelo desejo de consumo e conseqüentemente a psicologia dos sujeitos.

Nunca se falou tanto sobre meio ambiente e passivamente estamos assistindo os desastres ecológicos como um acontecimento ou um destino histórico, isto é, como se o modo de produção, o modelo de desenvolvimento econômico e os interesses de classe nada tivessem a ver com os fatos em questão. Essa idéia de desenvolvimento econômico é insustentável.

No desespero da ampliação produção / consumo, uma guerra é inevitável contra a natureza, a ética e quaisquer princípios de valores. No vale tudo por dinheiro não há limites.

postado por: Bruna Machado

Existe chance para os animais da atualidade?


As causas de tantos desastres ambientais


O fato é que tudo isto faz parte de um modelo capitalista de organizar a vida social apenas para o lucro, que representa o desastre, a desgraça e o alto custo de vidas humanas cada vez maior
Sofremos mais uma tragédia. Mais de 600 pessoas perderam a vida nos municípios serranos do Rio de Janeiro. Outras dezenas pagaram com a vida em São Paulo, Minas Gerais…
A televisão e os meios de comunicação da burguesia estão cumprindo seu papel: transformaram a desgraça alheia num espetáculo diuturno, em que se assiste a tudo, menos o mais importante, que é debater sobre o por que está acontecendo tudo isso.
Para a televisão não interessa debater as causas. Seu objetivo não é resolver os problemas sociais, é apenas aumentar a audiência. E aumentando a audiência, sobem os pontos para as tarifas da publicidade que cobram das empresas.
Para a classe dominante, a burguesia brasileira e seus representantes no Estado brasileiro, tampouco interessa debater quais as causas destes desastres ambientais. Eles sabem que um debate mais reflexivo, sério e profundo certamente chegaria até eles como os principais responsáveis e causadores dessas tragédias.
Assim, a população brasileira vai vivendo de espetáculo em espetáculo, como uma verdadeira novela. Ou melhor, de tragédia em tragédia. Mas novela é ficção, representação, teatro. E o que está acontecendo não é teatro. Na vida real, milhares de famílias perdem suas casas e tudo o que construíram. Centenas perdem seus entes queridos. Mas quem se importa com isso? As elites dizem: “o povo logo esquece as desgraças…” e a vida se normaliza.
Quem ainda se lembra de quantos morreram na região sul do estado do Rio no ano passado? Quantos se lembram das 13 cidades pobres do sul de Pernambuco e norte de Alagoas que foram soterradas no ano passado? Quantos ainda se lembram que ainda há centenas de desabrigados, na região de Blumenau (SC), dos desastres de dois anos?
Felizmente têm aparecido análises sérias, de estudiosos e especialistas ambientais, que nos levam a entender e a explicar onde estão as verdadeiras causas desses “desastres naturais”, provocados pela ação humana e que têm-se repetido sistematicamente no território brasileiro.
Destas avaliações, podemos enumerar as principais:
1. Houve uma agressão permanente no Bioma da Amazônia e do Cerrado, destruindo a vegetação nativa e introduzindo a monocultura e a pecuária. Isso alterou o regime de chuvas e criou uma verdadeira estrada que traz chuvas torrenciais do Norte para o Sudeste.
2. Houve uma agressão ao não se respeitar o meio ambiente ao redor das cidades, e não há mais áreas de proteção nos cumes das montanhas, nas encostas e margens dos rios. De maneira que, quando aumentam as chuvas, elas se projetam diretamente sobre as moradias e a infraestrutura social existente.
3. Houve uma impermeabilização das cidades, em função do automóvel, para ele andar mais rápido.Tudo é asfaltado. E quando chove, a velocidade das águas aumenta de forma abrupta, em tempo e volume.
4. Há uma especulação imobiliária permanente, que quer apenas lucro, empurrando os pobres para ladeiras, encostas, margens de rios, córregos e manguezais.
5. O modelo de produção agrícola do agronegócio introduziu o monocultivo extensivo, sobretudo com pasto, cana e soja, que desequilibraram o meio ambiente. Destruindo toda a biodiversidade vegetal e animal. Este desequilíbrio provoca alteração no regime de chuvas, na sua intensidade e concentração em determinadas regiões. Ou seja, chuvas torrenciais, concentradas em volume e em determinados dias. Isso é provocado pelo tipo de agricultura, que devastou o equilíbrio que havia na biodiversidade natural. Daí que a agricultura familiar, que pratica agroecologia e agrofloresta é fundamental para o equilíbrio do regime de chuvas, de clima e temperaturas em todo o território nacional, inclusive nas cidades.
6. As cidades brasileiras estão se organizando apenas em função do transporte individual, do automóvel, que apenas dá lucro para meia dúzias de transnacionais instaladas no país. Então se investem volumosos recursos em obras de vias públicas, fazem-se pontes, túneis, viadutos, soterram-se córregos etc. Tudo isso altera o equilíbrio que havia nos territórios hoje urbanizados.
7. A população urbana perdeu o hábito de ter jardins, hortas familiares e defender mais áreas verdes nas cidades, que ainda poderiam amenizar o volume das chuvas e o equilíbrio das temperaturas. Elas também são induzidas a impermeabilizar os arredores de suas casas.
8. Nenhum governante ou agência estatal se preocupa com medidas preventivas, que pudem avisar e deslocar as populações para lugares seguros, como se faz na maioria dos países. Basta lembrar que, há dois anos, Cuba sofreu um ciclone de proporções imagináveis, que arrasou o território. Mas eles tiveram apenas três mortos em todo país. Porque, antes, deslocaram milhões de pessoas para abrigos, e o Estado os deu proteção.
O fato é que tudo isto faz parte de um modelo capitalista de organizar a vida social apenas para o lucro, que representa o desastre, a desgraça e o alto custo de vidas humanas cada vez maior. Portanto, enquanto a sociedade e os governantes não se conscientizarem, assumirem suas responsabilidades e tomarem medidas concretas para enfrentar as verdadeiras causas, teremos, infelizmente, a repetição periódica de de tragédias ambientais e sociais.

Quais são as principais ameaças de desastres ecológicos no Brasil?


        A extinção de grandes áreas de vegetação nativa e a destruição de rios importantes são algumas das principais ameaças. O duro é saber que por trás disso tudo está, claro, a ação humana. "Estamos alterando ciclos importantes do planeta. E isso acontece no Brasil em função das atividades econômicas, como em todo país desenvolvido", diz o engenheiro Márcio Freitas, coordenador de qualidade ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
         Os efeitos de alguns desses problemas só serão sentidos num futuro distante - como a destruição das florestas, da fauna e da flora. Mas há também as conseqüências que podem estourar a qualquer momento, deixando uma região em situação crítica após, por exemplo, o vazamento de um oleoduto ou de uma usina nuclear. As ameaças de acidentes ecológicos são tão sérias que mobilizam várias organizações não-governamentais (ONGs), todas desenvolvendo projetos para driblar os problemas e tentando abrir os olhos dos governantes enquanto há tempo. Esse tipo de fiscalização é fundamental e dá resultados.
    Quer um exemplo? Há cerca de 20 anos, os prognósticos sobre a poluição atmosférica nas grandes metrópoles brasileiras era sombrio: alguns especialistas imaginavam que no ano 2000 os automóveis poderiam ser até proibidos de circular na cidade de São Paulo.
      Após mudanças na legislação, o controle da emissão de poluentes dos veículos ficou bastante rigoroso e as previsões assustadoras não se concretizaram: os carros continuam circulando por São Paulo, mas agora numa versão bem mais ecológica. Esse exemplo bem que poderia ser seguido em outros casos de ameaças ambientais.

Por: Camila Heck e Deise

Acidentes ecologicos no Rio Grande do Sul

Acidente entre caminhões causa vazamento de químico - Rio Grande/RS PDF Imprimir E-mail
Houve no início da noite, um acidente de trânsito com dois caminhões transportando cargas perigosas, que se envolveram em um acidente de trânsito na Reserva Ecológica do Taím, km 552,5, da rodovia federal BR-471. Cada veículo transportava 21 toneladas de dióxido de carbono, indo de Canoas/RS para Montevidéu. Devido à colisão uma das carretas começou a vazar a carga que estava refrigerada sob pressão. Com o vazamento do dióxido de carbono na pista, foram adotados os procedimentos cabíveis, sendo acionando o Corpo de Bombeiros e a Fepam. A área foi isolada, ficando em meia pista, até a retirada dos veículos, o que ocorreu na tarde de ontem. Quanto ao produto, trata-se de um gás liquefeito a temperatura extremamente baixa (-17 C), que evapora intensamente ao ar livre, não é inflamável, não alimenta a combustão, não polui o meio ambiente e, evapora rapidamente a temperatura ambiente, espalhando-se pelo solo formando neblina.

Poluição da água

A água é um bem precioso e cada vez mais tema de debates no mundo todo. O uso irracional e a poluição de fontes importantes (rios e lagos), podem ocasionar a falta de água doce muito em breve, caso nenhuma providência seja tomada.
Falta de água 
Este milênio que está começando, apresenta o grande desafio de evitar a falta de água. Um estudo recente da revista Science (julho de 2000) mostrou que aproximadamente 2 bilhões de habitantes enfrentam a falta de água no mundo. Em breve poderá faltar água para irrigação em diversos países, principalmente nos mais pobres. Os continentes mais atingidos pela falta de água são: África, Ásia Central e o Oriente Médio. Entre os anos de 1990 e 1995, a necessidade por água doce aumentou cerca de duas vezes mais que a população mundial. Isso ocorreu provocado pelo alto consumo de água em atividades industriais e zonas agrícolas. Infelizmente, apenas 2,5% da água do planeta Terra são de água doce, sendo que apenas 0,08% está em regiões acessíveis ao ser humano.
Causas da poluição das águas do planeta 
As principais causas de deteriorização dos rios, lagos e dos oceanos são: poluição e contaminação por poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.
Em função destes problemas, os governos preocupados, tem incentivado a exploração de aqüíferos (grandes reservas de água doce subterrâneas). Na América do Sul, temos o Aqüífero Guarani, um dos maiores do mundo e ainda pouco utilizado.Grande parte das águas deste aqüífero situa-se em subsolo brasileiro.
Problemas gerados pela poluição das águas 
Estudos da Comissão Mundial de Água e de outros organismos internacionais demonstram que cerca de 3 bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias.Um milhão não tem acesso à água potável. Em virtude desses graves problemas, espalham-se diversas doenças como diarréia, esquistossomose, hepatite e febre tifóide, que matam mais de 5 milhões de seres humanos por ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os precários sistemas de saúde destes países.
Soluções 
Com o objetivo de buscar soluções para os problemas dos recursos hídricos da Terra, foi realizado no Japão, em março de 2003, o III Fórum Mundial de Água. Políticos, estudiosos e autoridades do mundo todo aprovaram medidas e mecanismos de preservação dos recursos hídricos. Estes documentos reafirmam que a água doce é extremamente importante para a vida e saúde das pessoas e defende que, para que ela não falte no século XXI, alguns desafios devem ser urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas da população, a garantia do abastecimento de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais, a administração de riscos, a valorização da água, a divisão dos recursos hídricos e a eficiente administração dos recursos hídricos.
Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no cotidiano todos podem colaborar para que a água doce não falte. A economia e o uso racional da água deve estar presente nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer drásticas conseqüências num futuro pouco distante.
Dicas de economia de água: Feche bem as torneiras, regule a descarga do banheiro, tome banhos curtos, não gaste água lavando carro ou calçadas, reutilize a água para diversas atividades, não jogue lixo em rios e lagos, respeite as regiões de mananciais.
Dicas para ajudar a diminuir a poluição das águas: não jogar lixos em rios, praias, lagos, etc. Não descartar óleo de fritura na rede de esgoto. Não utilizar agrotóxicos e defensivos agrícolas em áreas próximas à fontes de água. Não lançar esgoto doméstico em córregos. Não jogar produtos químicos, combustíveis ou detergentes nas águas.

Incêndios florestais


Anualmente homem desmonta perto de 12 milhões de hectares de floresta 
tropical. No entanto, esta redução não é o único a sofrer as áreas florestais do nosso planeta, ele deve ser adicionado à sobre exploração dos outros tipos de florestas e incêndios causaram perdas.
Mais de 7.000.000 de hectares de florestas, bosques e matagais são destruídos anualmente por causa disso. Entre os fatores que favorecem esse fenômeno são as altas temperaturas, secas e grave falta de umidade e os ventos secos que contribuem para a propagação do fogo. O que começa como uma faísca, rapidamente se torna uma fonte de fogo que se move e não pode ser interrompido ou controlado.
No modo de avanço de um incêndio florestal pode ser dividida em três setores. O nível mais alto, o fogo que ocorre no topo das árvores, que é onde os ramos e folhas, é o mais rápido em movimento e mais difícil de controlar. A média, onde os arbustos crescem, o fogo progride menos rapidamente, mas afeta não só elas, mas também as plantas herbáceas, ervas daninhas e. No nível inferior, abaixo do solo, o avanço é dado a um ritmo muito mais lento, mas os danos causados pelo fogo quando se trata de esta parte é maior do que em qualquer outro nível, porque queima as raízes e húmus carbonizados causando perda irreparável.
Em muitos casos, os incêndios começam, naturalmente, ou às vezes em uma oportunidades controladas, mas não se limitando essas catástrofes ocorrem acidentalmente, especialmente nas zonas turísticas em áreas naturais protegidas ou onde as pessoas vivem em estreito contacto com a natureza, acampar e ao ar livre.

Desastres Ecológicos - O pesadelo atômico de 1945

Um marco do horror nuclear, as duas bombas detonadas em agosto de 1945 nas cidades de Hiroshima e Nagasáki mataram que instantaneamente entre150 mil e 220 mil japoneses.
Como os documentos militares da época foram destruídos, as estimativas não são tão precisas.
Num raio de até 1 quilômetro do centro da explosão, quase todos os animais e plantas morreram com as ondas de choque e calor.
De ká para cá, a radiação aumentou em 51% a ocorrência de leucemia nos habitantes.
Dizem os especialistas que as duas cidades já possuem índices de radiação aceitáveis nos dias atuais.
Será?
Hiroshima e Nagasaki
Hiroshima e Nagasaki

Postado por : Alexandre Stamm

ACIDENTES ECOLÓGICOS: TRISTE DIVERTIMENTO

"Quando a última árvore cair, derrubada;
quando o último rio for envenenado;
quando o último peixe for pescado, só então nos daremos conta de que dinheiro é coisa que não se come".
(Índios Amazônicos)
Os inúmeros desastres ecológicos que vem conduzindo o mundo a um estado melancólico, não passam de discursos que se acomodam tranqüilamente no cotidiano da mídia.
A preocupação com o meio ambiente, com o equilíbrio ecológico é objeto de vários discursos da cultura dominante, mostrando as agressões e os perigos que nos ameaçam como uma naturalidade da era industrial. Ou um acidente apenas desagradável.
Essa racionalidade que rege o progresso do mundo moderno desprezou a afetividade como uma referência para a convivência das pessoas e estabeleceu uma dicotomia entre o homem e a natureza. O homem moderno é o principal predador do seu próprio meio ambiente, o dominador da natureza.
O meio ambiente nos meios de comunicação vive sua "oralidade", mas longe da reflexão, as questões passam para o plano do discurso, mantendo a natureza como produto de consumo. A fala sobre a preservação da natureza é filtrada por interesses políticos e econômicos.
Existe um cuidado da mídia em mostrar e investigar a realidade espetacularizando-a e disfarçando as causas principais. Fazendo do espectador um voyeur romântico de um divertimento triste. Nossa paixão é canalizada para saber mais sobre o fato, a denúncia, o esclarecimento minucioso e histérico da verdade, e não para reagir ao fato.
O humor da sociedade capitalista se apropria de tudo, inclusive dos protestos e dos discursos sobre as agressões ao meio ambiente, para seu próprio gozo ligado ao lucro e para disfarçar responsabilidades.
São irreversíveis os danos ecológicos e acabam por apressar o tempo do próprio homem. A estupidez da economia moderna em pensar o homem como exclusivamente força de trabalho, sem sentimento e sem emoção substituiu o desejo pelo desejo de consumo e conseqüentemente a psicologia dos sujeitos.
Nunca se falou tanto sobre meio ambiente e passivamente estamos assistindo os desastres ecológicos como um acontecimento ou um destino histórico, isto é, como se o modo de produção, o modelo de desenvolvimento econômico e os interesses de classe nada tivessem a ver com os fatos em questão. Essa idéia de desenvolvimento econômico é insustentável.
No desespero da ampliação produção / consumo, uma guerra é inevitável contra a natureza, a ética e quaisquer princípios de valores. No vale tudo por dinheiro não há limites.
Almandrade (artista plástico, arquiteto e poeta)
Um acidente
Na paisagem
Ninguém e nada
Uma árvore
Madeira e homem
Solidão do mundo
Natureza ácida.

Acidentes ecológicos...

"Quando a última árvore cair, derrubada;
quando o último rio for envenenado;
quando o último peixe for pescado, só então nos daremos conta de que dinheiro é coisa que não se come".

(Índios Amazônicos)

Os inúmeros desastres ecológicos que vem conduzindo o mundo a um estado melancólico, não passam de discursos que se acomodam tranqüilamente no cotidiano da mídia.

A preocupação com o meio ambiente, com o equilíbrio ecológico é objeto de vários discursos da cultura dominante, mostrando as agressões e os perigos que nos ameaçam como uma naturalidade da era industrial. Ou um acidente apenas desagradável.

Essa racionalidade que rege o progresso do mundo moderno desprezou a afetividade como uma referência para a convivência das pessoas e estabeleceu uma dicotomia entre o homem e a natureza. O homem moderno é o principal predador do seu próprio meio ambiente, o dominador da natureza.

O meio ambiente nos meios de comunicação vive sua "oralidade", mas longe da reflexão, as questões passam para o plano do discurso, mantendo a natureza como produto de consumo. A fala sobre a preservação da natureza é filtrada por interesses políticos e econômicos.

Existe um cuidado da mídia em mostrar e investigar a realidade espetacularizando-a e disfarçando as causas principais. Fazendo do espectador um voyeur romântico de um divertimento triste. Nossa paixão é canalizada para saber mais sobre o fato, a denúncia, o esclarecimento minucioso e histérico da verdade, e não para reagir ao fato.

O humor da sociedade capitalista se apropria de tudo, inclusive dos protestos e dos discursos sobre as agressões ao meio ambiente, para seu próprio gozo ligado ao lucro e para disfarçar responsabilidades.

São irreversíveis os danos ecológicos e acabam por apressar o tempo do próprio homem. A estupidez da economia moderna em pensar o homem como exclusivamente força de trabalho, sem sentimento e sem emoção substituiu o desejo pelo desejo de consumo e conseqüentemente a psicologia dos sujeitos.

Nunca se falou tanto sobre meio ambiente e passivamente estamos assistindo os desastres ecológicos como um acontecimento ou um destino histórico, isto é, como se o modo de produção, o modelo de desenvolvimento econômico e os interesses de classe nada tivessem a ver com os fatos em questão. Essa idéia de desenvolvimento econômico é insustentável.

No desespero da ampliação produção / consumo, uma guerra é inevitável contra a natureza, a ética e quaisquer princípios de valores. No vale tudo por dinheiro não há limites.

Poluição do ar

A partir de meados do século XVIII, com a Revolução Industrial, aumentou muito a poluição do ar. A queima do carvão mineral despejava na atmosfera das cidades industriais européias, toneladas de poluentes. A partir deste momento, o ser humano teve que conviver com o ar poluído e com todas os prejuízos advindos deste "progresso". Atualmente, quase todas as grandes cidades do mundo sofrem os efeitos daninhos da poluição do ar. Cidades como São Paulo, Tóquio, Nova Iorque e Cidade do México estão na lista das mais poluídas do mundo.
Geração da poluição 
A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo ( gasolina e diesel ). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que  alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Por isso, deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil.
Problemas gerados pela poluição 
Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. Outros problemas de saúde são: irritação na pele, lacrimação exagerada, infecção nos olhos, ardência na mucosa da garganta e processos inflamatórios no sistema circulatório (quando os poluentes chegam à circulação). Em dias secos e com poluição do ar alta, é recomendado beber mais água do que o normal, evitar atividades físicas ao ar livre, utilizar umidificador dentro de casa (principalmente das 10h às 16h) e limpar o chão de casa com pano úmido). 
A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. Recentemente, a Acrópole de Atenas teve que passar por um processo de restauração, pois a milenar construção estava sofrendo com a poluição da capital grega. 
O clima também é afetado pela poluição do ar. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura em nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor. Desta forma, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças climáticas. Futuramente, pesquisadores afirmam que poderemos ter a elevação do nível de água dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais poderão ser extintas e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais freqüência.
Soluções e desafios
Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções para estes problemas. A tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos automóveis já estão utilizando gás natural como combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluí pouco. Testes com hidrogênio tem mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de água.

Lixo Nuclear

Poluição Nuclear (lixo nuclear)


A discussão em torno da utilização de energia nuclear é muita. De um lado os governos afirmam que esta é uma alternativa segura, eficiente e que não polui. De outro, encontram-se ambientalistas que alertam sobre o perigo da poluição nuclear e de possíveis desvios dos materiais físseis por terroristas, além dos acidentes com o transporte de materiais radioativos. A poluição nuclear é causada pela destinação incorreta ou vazamento de resíduos radioativos proveniente de diversas fontes que utilizam a energia nuclear, como, por exemplo, as usinas nucleares ou aparelhos de raios-x, e se caracteriza pelo alto grau de periculosidade devido a capacidade de causar alterações nas estruturas das células provocando, assim, alterações no organismo como um todo.
Na prática, o lixo nuclear polui menos do que o lixo comum produzido pelas indústrias e residências porque o primeiro possui um rigoroso controle de destinação e gerenciamento enquanto que o segundo encontra-se em qualquer lugar e, embora legalmente devesse, não é bem gerenciado. A grande e importante diferença é que o lixo nuclear possui a capacidade de permanecer ativo por milhares de anos exigindo o monitoramento constante e, no caso de acidentes as conseqüências são muito piores podendo, inclusive, causar danos por várias gerações, como no caso do acidente com o Césio-137 em Goiânia para o qual foi criada uma Superintendência permanente para tratar das vítimas do acidente (Superintendência Leide das Neves).
O principal argumento da corrente contra a energia nuclear é justamente o perigo de que acidentes como esse, voltem a acontecer.
Com a criação de novas usinas termonucleares para geração de energia a quantidade de resíduos que deverá ser estocada, também aumentará. Esses resíduos são provenientes não apenas das usinas termonucleares, mas durante todo o processo, desde a fase de mineração até a fase final de reprocessamento do combustível nuclear, quando o urânio não queimado do reator e o plutônio gerado são separados dos produtos formados na fissão. Esses resíduos serão classificados de acordo com o nível de radioatividade sendo classificados como baixa, média ou alta atividade e armazenados segundo normas da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). Mas, mesmo assim permanecerão por um bom tempo como uma potencial fonte de poluição e perigo.
De fato, a grande resistência atual quanto à utilização da energia nuclear concentra-se na produção e gerenciamento dos resíduos radioativos gerados pelas usinas. A França, que atualmente tem cerca de 80% de suas necessidades energéticas supridas por usinas nucleares, conta com a desaprovação de 55% da população quanto à forma como os resíduos são gerenciados. E quase 80% da população européia concordam que não há uma forma segura de descartar os resíduos nucleares.
Entretanto, antecipando-se às iniciativas da Comunidade Européia de tentar acelerar as discussões a respeito, a França lança mão de incentivos fiscais para as cidades que se dispuserem a receber os resíduos gerados por suas usinas nucleares e aprova uma lei onde estipula que os resíduos serão armazenados em abrigos subterrâneos, traçando um cronograma para cumprir seu objetivo até 2015.
Inclusive, um dos argumentos daqueles que são a favor da implementação de um programa energético baseado na energia nuclear argumentam que a tecnologia evoluiu muito nos últimos anos tornando as usinas termonucleares muito mais seguras.
Com certeza, se compararmos as termoelétricas movidas à energia nuclear com aquelas movidas a carvão, que respondem por 53% da energia gerada nos EUA, por exemplo, chegaremos à conclusão óbvia de que a primeira polui muito menos, visto que a segunda emite níveis de CO2 (dióxido de carbono) altíssimos, sendo um dos principais responsáveis pelo efeito estufa. Conclusão óbvia, mas que, porém não exclui as formas de energia alternativas como a energia eólica ou biomassa (ver biocombustíveis) que, de fato não poluem.
Só o Japão produz anualmente mais de 1 tonelada de resíduos radioativos que são enviados para França e Reino Unido para o reprocessamento.
Ou seja, a energia nuclear polui sim. O que acontece é que isso pode ser evitado armazenando-se e monitorando os resíduos. Situação que, porém, eleva e muito, os custos da energia nuclear.


Desastres ecológicos

http://www.youtube.com/watch?v=ihzfy2fSAn0


por: Caroline Jordana Schmits.

Falta de controle ambiental provoca acidentes ecológicos

Esta denúncia é da própria Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. A pesquisa licença ambiental é feita desde 2002, e, no ano passado, foram ouvidas 366 empresas de pequeno, médio e grande porte. 
O caso do rompimento de um dique da mineradora Rio Pomba Cataguases Ltda é um triste exemplo desta pesquisa. Foram dois acidentes em menos de um ano. O primeiro deles aconteceu em março de 2006 e outro ocorreu há uma semana.
Os números são trágicos: foram 2 bilhões de litros de lama misturada com bauxita e sulfato de alumínio derramados no Rio Muriaé, um dos afluente do Paraíba do Sul. Além desse estrago, mais de 150 mil pessoas ficaram sem água em seis municípios do Norte e Noroeste fluminense. Além de prejudicar o abastecimento de água na região, a poluição pode eliminar o oxigênio da água e matar os peixes. Segundo os ambientalistas, o maior risco, no momento, é de que o acúmulo de sedimentos no rio Muriaé comprometa a cadeia alimentar.
 A lastimável conclusão que se obtém a partir de episódios como esse é que as medidas preventivas determinadas pelos órgãos responsáveis não têm valor se não houver uma rígida fiscalização, para que acidentes como o da mineradora não voltem a acontecer. Mesmo que as multas sejam, de fato, aplicadas e pagas, nada repõem os prejuízos ambientais e os transtornos gerados para a população local.

Explosão de Chernobyl (1986)

Explosão de Chernobyl (1986)
O preço do descaso
Camaradas, pela primeira vez, enfrentaremos a energia nuclear fora de controle. Com essas palavras, o presidente da União Soviética Mikhail Gorbachev anunciava, em abril de 1986, o pior acidente nuclear da história: a explosão de um dos quatro reatores de Chernobyl, na Ucrânia (uma ex-república soviética).
Foi liberada uma radiação 90 vezes maior que a das bombas de Hiroshima e Nagasáki. Além das 32 pessoas que morreram na hora, outras 10 mil perderam a vida nos anos seguintes. A nuvem nuclear que atingiu a Europa contaminou milhares de quilômetros de florestas e causou doenças em mais de 40 mil pessoas.

Acidentes Ecologicos

Prestige não aguenta e se parte ao meio.
No dia 19 de Novembro de 2002, um petroleiro grego, o Prestige deixou vazar para o oceano 11 milhões de litros de óleo no litoral da Galícia, originando marés negras nas costas francesas, espanholas e portuguesas.
Apenas 24 horas depois do acidente a mancha de petróleo já atingia 37 quilômetros e 200 metros da costa afetando 700 praias e matando 20 mil aves.
A saga desta tragédia com este antigo navio (petroleiro de casco simples construído em 1976), começou na verdade no dia 13 de Novembro, quando foi feito um pedido de socorro, após ter sido detectado um rombo de 35 metros no casco, levando o navio a tombar.
Foi providenciado o reboque do petroleiro com o intuito de afastá-lo o mais longe possível da costa. Nos dias que se passaram, a fenda no casco do navio só aumentava, e a quantidade de óleo despejada no mar era cada vez maior, até que, no dia de 19 de Novembro, o Prestige partiu-se em dois e afundou-se a 3300 metros de profundidade, juntamente com 77 mil toneladas de petróleo.
Serão muitas as consequências a médio e longo prazo, tanto a nível ambiental, como econômico e social.
Nos meses seguintes ao desastre, o submarino-robô Nautile (francês) soldou o navio afundado a 3,600 metros de profundidade.
O Prestige
O Prestige
Saddan detona o golfo Pérsico.
Em 1991 o ditador iraquiano Saddam Hussein ordenou que se incendiasse cerca de 700 poços de petróleo no Kuwait, país que tinha invadido e estava sendo expulso pelas tropas dos Estados Unidos.
A assustadora quantidade de 1 milhão de litros de óleo foram lançados no golfo Pérsico ou queimados.
A fumaça dos poços bloqueou a luz Solar e lançou um mar de fuligem no ar.
No mínimo mil pessoas morreram de problemas respiratórios.
A mancha viscosa de 1500 km2 matou mais de 25 mil aves e poluiu 600 quilômetros da costa.
O petróleo se infiltrou no solo, impedindo as sementes de germinarem.
A terra ficou com absorção de água quase nula e ainda cerca de 40% da água subterrânea foi contaminada.
Kuwait
Kuwait
Exxon Valdez derrama 40 milhões.
O petroleiro Exxon Valdez colidiu (março de 1989) com rochas submersas na costa do Alasca provocando, talvez, o mais grave desastre ecológico por derramamento de óleo (por um navio) até hoje.
Cerca de 100 mil aves mortas e 2 mil quilômetros de praias contaminadas foi apenas uma parte do estrago causado por 40 milhões de litros de óleo lançados ao mar.
O problema se agravou porque, com o frio, o óleo demora para se tornar solúvel e ser consumido por microorganismos marítimos, agravando o problema, pois a biodegradação ocorre com eficácia apenas a partir dos 15 ºC.
Apesar da limpeza, que mobilizou mais de 10 mil pessoas, cerca de 800 mil litros do petróleo continuam poluindo a costa da região até hoje.
Exxon Valdez
Exxon Valdez
Minamata e o mercúrio.
Considerado uma vergonha oriental, uma doença batizada de mal de Minamata, que causava paralisias e podia matar, atacou os pescadores desta baía.
O ano era 1956, quando mais de 3 mil pessoas adoeceram e centenas morreram vítimas da doença.
O motivo de tal mal, foi que uma empresa de fertilizantes, a Chisso Corporation, durante 40 anos derramou 27 toneladas de mercúrio no oceano.
A contaminação atingiu peixes e frutos do mar, a principal fonte de alimentação das famílias da região.
As redes de proteção que impediam os peixes contaminados de nadar para outras águas foram retiradas em 1997, deixando a região livre do mercúrio.
Minamata
Minamata
Union Carbide simplesmente se omite.
Cerca de 2500 pessoas morreram pelo contato com as substâncias letais e outras 150 mil sofreram com queimaduras nos olhos e pulmões.
Tudo começou na tenebrosa madrugada de 3 de dezembro de 1984, em Bhopal, Índia, quando mais de 45 toneladas de gases tóxicos vazaram de um tanque da fábrica de agrotóxicos Union Carbide.
A empresa simplesmente abandonou o local e não tomou conhecimento, da forma que deveria.
Os efeitos danosos foram terríveis e até hoje, o solo e a água têm altos níveis de metais pesados e derivados de cloro cancerígenos.
Várias manifestações foram feitas pedindo a limpeza da área, a maioria inutilmente.
Union Carbide
Union Carbide
O Pesadelo atômico de 1945.
Um marco do horror nuclear, as duas bombas detonadas em agosto de 1945 nas cidades de Hiroshima e Nagasáki mataram que instantaneamente entre150 mil e 220 mil japoneses.
Como os documentos militares da época foram destruídos, as estimativas não são tão precisas.
Num raio de até 1 quilômetro do centro da explosão, quase todos os animais e plantas morreram com as ondas de choque e calor.
De ká para cá, a radiação aumentou em 51% a ocorrência de leucemia nos habitantes.
Dizem os especialistas que as duas cidades já possuem índices de radiação aceitáveis nos dias atuais.
Será?
Hiroshima e Nagasaki
Hiroshima e Nagasaki
Chernobyl assusta o mundo.
Liberando uma radiação 90 vezes maior que a das bombas de Hiroshima e Nagasáki a explosão de um dos quatro reatores da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia (uma ex-república soviética) em 1986, matou na hora 32 pessoas e mais de 10 mil nos anos seguintes.
Atingindo a Europa, a nuvem nuclear contaminou milhares de quilômetros de florestas e causou doenças em mais de 40 mil pessoas se tornando o pior acidente nuclear da história.
Muitas crianças e adultos sofreram terríveis e monstruosas mutações!
Na época o presidente da extinta União Soviética Mikhail Gorbachev admitiu: “Camaradas, pela primeira vez, enfrentaremos a energia nuclear fora de controle.”
Chernobyl
Chernobyl
No Brasil.
Considerado como o “Vale da Morte” pelo jornal americano The New York Times, o pólo petroquímico paulista de Cubatão gerava tanta poluição na região que chegou a produzir bebês sem cérebro chocando a opinião pública em todo o mundo.
Em 1980 as indústrias do pólo cuspiam cerca de mil toneladas de gases tóxicos por dia, alimentando uma névoa venenosa que afetava o sistema respiratório e gerava bebês com deformidades físicas, contaminando também a água e o solo da região.
Chuvas ácidas e deslizamentos na serra do Mar eram uma constante.
Após as denúncias, as autoridades exigiram o controle da poluição industrial, melhorando a situação, mas não resolveu totalmente o problema.
De acordo com o Greenpeace, há riscos de contaminação no depósito de organoclorados (substâncias tóxicas que podem causar câncer) da empresa Rhodia.
A empresa, alega que eliminou os contaminantes em dez áreas clandestinas da década 70 e que o depósito atual possui sistemas de segurança e que também passa por inspeções constantes da Cetesb, órgão do governo paulista.
Vai saber!
Cubatão
Cubatão

Desmatamento e destruição de rios são os problemas que mais preocupam os ambientalistas

Mata Atlântica
Restam só 7% de sua vegetação original. O desmatamento nos últimos 100 anos a transformou numa das florestas mais ameaçadas do planeta. Segundo dados de entidades como a Conservação Internacional e a SOS Mata Atlântica, hoje se perde um campo de futebol de vegetação a cada quatro minutos! Essa destruição põe em risco também a fauna da região: de 271 mamíferos que habitam a floresta, 160 só existem lá e podem desaparecer
Rio São Francisco
A construção de hidrelétricas já afetou bastante um dos principais rios brasileiros. A vegetação em volta dele foi desmatada e, segundo a Conservação Internacional, isso tem provocado o assoreamento - a obstrução por sedimentos - de trechos do São Francisco, pois chuvas simples causam deslizamentos das margens. Outro problema é a introdução no rio de peixes de hábitats diferentes, o que já provocou um sério desequilíbrio ecológico e a extinção de várias espécies que habitavam o São Francisco
Floresta Amazônica
O desmatamento da maior floresta tropical úmida do mundo ocorre por vários motivos, como o uso de áreas para a pecuária, para a agricultura e a extração ilegal de madeiras. A taxa anual de desmatamento é de cerca de 25 500 km2. Se ela continuar perdendo a cobertura vegetal nesse ritmo, especialistas não se cansam de alertar que a Amazônia poderá no futuro se tornar um grande deserto. É que são as próprias árvores que dão a umidade necessária para a região e tornam o solo fértil para outras plantas
Cerrado
A vegetação típica da região central do Brasil perdeu, em apenas 30 anos, 60% de sua área original, segundo a Conservação Internacional. Do que sobrou, menos de 2% estão protegidos em parques ou reservas. Nesse ritmo de desmatamento, várias ONGs afirmam que em pouco tempo o cerrado estará numa situação pior que a da Mata Atlântica. A expansão agropecuária, a mineração e a abertura de estradas são os principais problemas
Rio Xingu
A maior ameaça ao rio que cruza o Pará e Mato Grosso é a construção da hidrelétrica de Belo Monte, que deverá ser a terceira maior do planeta. Apesar da necessidade concreta de se ampliar a produção de energia no país, especialistas dizem que a obra terá um grande impacto ambiental. Além de uma possível mudança no fluxo do rio, a barragem de Belo Monte e outras complementares poderão inundar uma imensa área de vegetação nativa
Cubatão e São Sebastião
As duas cidades abrigam inúmeros oleodutos da Petrobrás. A Fundação SOS Mata Atlântica afirma que os dutos estão velhos, rachados, podendo se romper e causar um grande acidente ecológico nas praias e nos mangues da região. A Petrobrás se defende, por meio de sua assessoria: "Somos uma indústria de risco, mas desde 2000 investimos 6 bilhões de reais em segurança. Os principais dutos foram automatizados com sensores e recebem manutenção a cada dois anos"
Sul da Bahia
Hoje restam 25% de cobertura verde original da região. Florestas são desmatadas para dar lugar a grandes hotéis, áreas previstas para virar parques nacionais estão abandonadas e a extração de madeira ainda existe. Entidades como a The Nature Conservancy (TNC) e a SOS Mata Atlântica se preocupam principalmente com as cercanias de Porto Seguro. Empresários hoteleiros rebatem garantindo que as novas construções têm procurado preservar o máximo de floresta nativa.

Postado por Camile Ullmann