quarta-feira, 29 de junho de 2011

Imagem de Bioma Marinho



A Ecologia é a ciência que estuda os ecossistemas, ou seja, é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interações que determinam a sua distribuição.As interações podem ser entre seres vivos e/ou com o meio ambiente. A palavra Ecologia tem origem no grego "oikos", que significa casa, e "logos", estudo. Logo, por extensão seria o estudo da casa, ou, de forma mais genérica, do lugar onde se vive.
O meio ambiente afeta os seres vivos não só pelo espaço necessário à sua sobrevivência e reprodução, mas também às suas funções vitais, incluindo o seu comportamento, através do metabolismo. Por essa razão, o meio ambiente e a sua qualidade determinam o número de indivíduos e de espécies que podem viver no mesmo habitat. Por outro lado, os seres vivos também alteram permanentemente o meio ambiente em que vivem. O exemplo mais dramático de alteração do meio ambiente por organismos é a construção dos recifes de coral por minúsculos invertebrados, os pólipos coralinos.
As relações entre os diversos seres vivos existentes num ecossistema também influencia na distribuição e abundância deles próprios. Como exemplo, incluem-se a competição pelo espaço, pelo alimento ou por parceiros para a reprodução, a predação de organismos por outros, a simbiose entre diferentes espécies que cooperam para a sua mútua sobrevivência, o comensalismo, o parasitismo e outras.




 Um alerta Mundial!

biomas marinhos

A Sociedade Zoológica de Londres após reunião com especialistas sobre corais,  dia 11 de janeiro,comprovaram e fizeram as previsões mais pessimistas sobre a extinsão de diversas espécies de corais daqui a 30 ou 50 anos. Isso certamente levaria ao desaparecimento de outras espécies e  poderia levar ao colapso de economias baseadas na pesca.
 Os pesquisadores da Sociedade Zoológica de Londres identificaram dez espécies que correm maior risco de extinção, já que vêm sofrendo com o aumento das temperaturas dos oceanos devido às mudanças climáticas, o aumento da acidez no mar, o excesso de pesca e a poluição. 
Corais recifais possuem associação simbiótica com algas unicelulares que vivem dentro de seus tecidos. Desta forma, o conjunto realiza fotossíntese. Estresses, como a elevação da temperatura da água do mar, podem quebrar a relação simbiótica coral-zooxantela, interrompendo a fotossíntese.
No ano passado foi registrado a morte sem precedentes de recifes de coral. O fenômeno que é conhecido como "branqueamento", ou seja, a morte dos pólipos responsáveis pela construção dos recifes, refere-se a perda de algas simbiontes por corais ou outros hospedeiros. A cor dos corais depende dos pigmentos das algas; seu tecido é transparente de modo a deixar passar luz para os fotossistemas das algas. Quando os pigmentos são perdidos, o esqueleto branco do coral fica visível por baixo do tecido, daí o termo branqueamento. Muitos corais podem sobreviver a eventos fracos de branqueamento, como árvores podem recuperar folhas perdidas em uma seca. Entretanto, quanto mais tempo ou mais intenso for o evento, maior a chance do coral morrer por doenças ou outros estresses.
Segundo a ONG Projeto Coral Vivo, tem recebido informações de diversas pessoas/entidades sobre forte branqueamento, inclusive com relato de mortalidade (especialmente do coral-de-fogo Millepora alcicornis).
necessária, através da fotossíntese que rapidamente fica branco, uma vez que a matéria orgânica se decompõe. de coral, ocorre por destruição das zooxantelas, algas unicelulares, que vivem dentro do celêntero dos pólipos e lhes fornecem parte da alimentação, ou por diminuição do plâncton (elemento nutritivo do coral) na área. Quando isto acontece, os pólipos ficam enfraquecidos e morrem, restando o esqueleto calcário Por isso se chama a este processo "branqueamento". É causado principalmente pelo aquecimento das águas marinhas. Entre maio e outubro 2010, pesquisas feitas na Indonésia, país que detém parte da Grande Barreira dos Corais chegaram a evidenciar a branqueamento de 80% de algumas espécies. A quantidade é tão alta quanto as registradas 1997 e1998 quando 16% dos recifes de coral do planeta morreram devido o aquecimento dos oceanos causado pelo El Niño.

O Plano Edge, que prioriza espécies ameaçadas do planeta e mais diferenciadas em termos de evolução, decidiu que a melhor estratégia é tratar o problema regionalmente, ou seja, concentrar os esforços no "triângulo dos corais" nas Filipinas, na região do Canal de Moçambique (Oceano Índico) e no Caribe. Irá apoiar e treinar ambientalistas locais para realizar pesquisas e implementar medidas de preservação. 

Os recifes de corais são o ecossistema marinho mais rico do planeta. Conhecidos como florestas tropicais dos oceanos, eles existem há 400 milhões de anos e, apesar de ocuparem apenas 0,2% do leito oceânico, abrigam cerca de um terço de toda a vida marinha. A seguir veja as imagens dessas espécies.

Anomastraea irregularis, conhecida pelo nome de travesseiro espinhudo,
Ctenella chagius, conhecido como coral cérebro, seu sistema de digestão permite a ele estender-se e absorver outros corais


Catalaphyllia jardinei, Conhecido como o coral elegante,mantém um relação simbiótica com a alga da família zooxanthellae,que vive em seu tecido e  fornece energia ao coral.

Acropora palmata, Conhecidos como chifres de alce.


Dichocoenia stokesii,  é particularmente vulnerável a uma praga conhecida como doença branca. A espécies se reproduz lançando esperma e óvulos na água. 

Horastrea indica, pouco se sabe dessa espécie. 
Heliofungia actiniformis, Essa espécie vive solitária como um grande pólipo, diferentemente de outras espécies que formam grandes colônias. Esta é uma espécie que sustenta muitas outras, como uma conhecida como camarão pipoca Periclimenes kororensis (observar na foto).
Parasimplastrea sheppardi
Uma espécie pequena de coral, que é bastante colorida e vive encrustada. Muito pouco se sabe sobre esta espécie; 
Physogyra lichtensteini, Conhecido como coral pérola é uma espécie que forma grande colônia e tem este aspecto de bolha. 
Dendrogyra cylindrus, conhecida como coral pilar, podendo crescerem até 2 metros de altura.. O aspecto cabeludo da espécie se deve ao tentáculos que geralmente são estendidos durante o dia. Possui relação simbiótica com com a alga chamada zooxanthellae, que vive dentro dos pólipos como fonte de energia.






Biomas marinhos :D


Ecologia

O meio ambiente afeta os seres vivos não só pelo espaço necessário à sua sobrevivência e reprodução, mas também às suas funções vitais, incluindo o seu comportamento, através do metabolismo. Por essa razão, o meio ambiente e a sua qualidade determinam o número de indivíduos e de espécies que podem viver no mesmo habitat. Por outro lado, os seres vivos também alteram permanentemente o meio ambiente em que vivem. O exemplo mais dramático de alteração do meio ambiente por organismos é a construção dos recifes de coral por minúsculos invertebrados, os pólipos coralinos.

Biomas Aquáticos





por : Caroline Pochmann

CLASSIFICAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS

A Terra é divida em grandes ecossistemas que são dividídos em:
-Biosfera;
-Biociclo;
-Biocora;
-Bioma;
Cada um deles depende de sua dimensão.
DEFINIÇÂO:
A Biosfera é o ambiente biológico habitado por todos os seres vivos.
O Biociclo são aqueles ambientes menores dentro da Biosfera.
Existem três: *o terrestre;
                       *a água doce;
                       *marinho.
A Biocora é uma parte do Biociclo, que possui suas próprias características.
Existem quatro: floresta; campo; savana e deserto.
O Bioma são regiões diferentes encontrados dentro da Biocora.

CADA UM POSSUÍ SUAS CARACTERÍSTICAS, tornando-se importantes para o funcionamento da TERRA.

Cadeia Alimentar

   A cadeia alimentar é uma sequência de seres vivos que dependem uns dos outros para se alimentar. É a maneira de expressar as relações de alimentação entre os organismos de uma comunidade/ecossistema, iniciando-se nos produtores e passando para os consumidores (herbívoros , predadores) e decompositores, por esta ordem. Ao longo da cadeia alimentar há uma transferência de energia e de nutrientes, sempre no sentido dos produtores para os consumidores. A transferência de nutrientes fecha-se com o retorno dos nutrientes aos produtores, possibilitado pelos decompositores que transformam a matéria orgânica dos cadáveres e excrementos em compostos mais simples, pelo que falamos de um ciclo de transferência de nutrientes. A energia, por outro lado, é utilizada por todos os seres que se inserem na cadeia alimentar para sustentar as suas funções, diminuindo ao longo da cadeia alimentar (perde-se na forma de calor),não sendo reaproveitável. A Energia tem portanto um percurso acíclico. Esse processo é conhecido pelos ecologistas como fluxo de energia.
A posição que cada um ocupa na cadeia alimentar é um nível hierárquico que os classifica entre produtores (como as plantas), consumidores (como os animais) e decompositores (fungos e bactérias).
Porque frequentemente cada organismo se alimenta de mais de um tipo de animais ou plantas, as relações alimentares (também conhecidas por relações tróficas) tornam-se mais complexas, dando origem a redes ou teias alimentares, em que as diferentes cadeias alimentares se inter-relacionam.
O primeiro nível trófico é constituído pelos seres autotróficos, também conhecidos por produtores, capazes de sintetizar matéria orgânica a partir de substâncias minerais e fixar a energia luminosa sob a forma de energia química. Os organismos deste nível são as plantas verdes, as cianófitas ou cianofícitas (algas verde-azuladas ou azuis) e algumas barctérias que, devido à presença de clorofila (pigmento verde), podem realizar a fotossíntese. Estes organismos são também conhecidos por produtores primários.
Os níveis seguintes são compostos por organismos heterotróficos, ou seja, aqueles que obtêm a energia de que precisam de substâncias orgânicas produzidas por outros organismos. Todos os animais e fungos são seres heterotróficos, e este grupo inclui os herbívoros, os carnívoros e os decompositores.
Exemplo de teia alimentar da Ilha do Urso.
Os herbívoros são os organismos do segundo nível trófico, que se alimentam diretamente dos produtores (por exemplo, a vaca). Eles são chamados de consumidores primários; os carnívoros ou predadores são os organismos dos níveis tróficos seguintes, que se alimentam de outros animais (por exemplo o leão). O carnívoro, que come o herbívoro, é chamado de consumidor secundário. Existem seres vivos que se alimentam em diferentes níveis tróficos, tal como o Homem que inclui na sua alimentação seres autotróficos, como a batata, e seres herbívoros como a vaca.
Os decompositores são organismos que se alimentam de matéria morta e excrementos, provenientes de todos os outros níveis tróficos. Este grupo inclui algumas barctérias e fungos. O seu papel num ecossistema é muito importante uma vez que transformam as substâncias orgânicas de que se alimentam em substâncias minerais. Estas substâncias minerais são novamente utilizáveis pelas plantas verdes, que sintetizam de novo matéria orgânica, fechando assim o ciclo de utilização da matéria.
Fluxo de matéria e energia em uma teia alimentar.
Pirâmide de energia de uma comunidade aquática. Em ocre, a produção líquida de cada nível; em azul, respiração, a soma à esquerda é a energia assimilada.
Ao longo da cadeia alimentar há uma transferência de energia e de matéria orgânica. Estas transferências têm aspectos semelhantes, uma vez que se realizam sempre dos autotróficos para os níveis tróficos superiores (herbívoros, carnívoros e decompositores), mas existe uma diferença fundamental: os nutrientes são reciclados pelos decompositores, que os tornam disponíveis para os seres autotróficos sob a forma de minerais, fechando assim o ciclo da matéria, enquanto a energia, que é utilizada por todos os seres vivos para a manutenção da vida, é parcialmente consumida em cada nível trófico. Assim, a única fonte de energia num ecossistema são os seres autotróficos e, simultaneamente, todos os seres vivos dependem dessa energia para realizar as suas funções vitais. Como apenas uma parte da energia que chega a um determinado nível trófico passa para o nível seguinte: apenas 10% da energia de um nível é produzido a partir do próximo, o que geralmente restringe o número de níveis a não mais do que cinco, pois em determinado nível a energia disponível é insuficiente para permitir a subsistência.

Exemplos de cadeias alimentares: 
Não é possível informar com precisão onde começa ou termina um ciclo da cadeia alimentar, de modo geral podemos dizer que são encontrados no meio terrestre, em meio a suspensão vegetativa (nas florestas) e o no meio aquático.
Ciclo Terrestre:
Folha de uma planta→ gafanhoto→ ave→ jaguatirica→ decompositores→insetos alados→ cobra→ aves→ capim→ coelho→ raposa→ onça→ decompositores
Ciclo Aquático:
algas→ caramujos, insetos alados→ larvas, peixes→ mamíferos, aves aquáticas→ decompositores, Insetos alados→ larvas

Ciclo em Suspensão:
árvore→ folhas→ lagarta→ mariposa→ sapo→ cobra→ coruja→ decompositores→ moscas→ mosquito→louva-deus→ rã→ cobra→ coruja→

Postado por : Alexandre Stamm

Ecologia

Ecologia e Ecodemocracia
                Os estudos da antropogeografia criaram a moderna Ecologia, ciência que estuda as interações entre o homem e o meio ambiente, ou seja,  que focaliza tudo quanto se passa no cosmos, desde a análise de fenômenos naturais até as corriqueiras variantes políticas e econômicas.
                Neste aspecto, Ecologia se torna uma ciência-mãe, quando atos sociais passam pelo crivo também das ciências especulativas, restando-nos dedução ou aceitação de paradigmas previamente estudados, ou comprovados, da existência de forças desconhecidas que apontem para o estabelecimento da vida no planeta e posteriores desdobramentos.
                Aos que mantém fidelidade a princípios religiosos, e se incluem entre os que navegam no moderno espiritualismo, dir-se-á que essas forças desconhecidas, mas não contestadas, apontam para a concepção de que a origem dos planetas e do próprio Cosmos obedeceu e obedece a um plano superior, onde, com certeza, um comando extraordinário zela cuidadosamente pela existência, principalmente, do nosso Globo, um planeta chamado Terra.
                Esta assertiva despertou no físico Einstein um pensamento lapidar, que serve como modelo à concepção criativa. Disse Einstein: “ciência sem religião é falha, enquanto que religião sem ciência é capenga”.
                Ecologia, como ciência, não contesta nenhuma crença e se afina com os que pensam num poder supremo, magnânimo, zeloso, eterno.
                Ecodemocracia é um termo composto de ecologia + democracia, por motivos já amplamente definidos na apresentação deste manifesto e que nos leva a propor um modelo político alternativo, construido com a aliança de trabalhadores, estudantes, profissionais liberais, civis e militares, mulheres, excluídos, etnias diversas de nossa nacionalidade. 


por : Camila Heck , Deise

O que é a cadeia alimentar


As diferentes espécies que fazem parte de um ecossistema desempenham funções diferentes dentro da cadeia alimentar. Podemos começar pelas plantas, que produzem seu próprio alimento utilizando-se somente da luz solar, que as tornam capazes de extrair substâncias inorgânicas, que estão no solo e na atmosfera, transformando-as em substâncias orgânicas.
Em seguida temos os herbívoros, animais que se alimentam somente de plantas. Dentro da cadeia alimentar eles são chamados de consumidores, pois se alimentam dos produtores, assim são chamadas as plantas por produzirem seu próprio alimento. 
Por último, dentro desta divisão, estão os animais carnívoros como os leões, onças, leopardos e muitos outros que desempenham o papel de predador dentro da natureza. Os predadores se alimentam dos herbívoros, ou seja, dos consumidores. Após digerirem suas caças, os dejetos destes animais são depositados no solo fazendo com que os organismos decompositores concluam o ciclo da vida, ou seja, estes organismos decompõem as substâncias orgânicas encontradas nas fezes destes animais e as transforma em substâncias inorgânicas, como já vimos no início. Daí em diante, as plantas, com a ajuda do Sol, produzem seu alimento reiniciando o ciclo da vida. 
O equilíbrio do ecossistema está profundamente ligado a realização de todas estas etapas. Caso alguma destas espécies venha a ser extinta, as outras não resistirão, uma vez que todas possuem uma relação de interdependência, ou seja, uma depende da outra para sobreviver. 
O desequilíbrio do ecossistema é um dos principais problemas ambientais da atualidade. Com a extinção de algumas espécies animais e vegetais, está ocorrendo cada vez mais problemas em cadeias alimentares e, por conseqüência, prejuízos para o ecossistema. A caça predatória de animais, a poluição das águas, do ar e a contaminação de rios são os fatores que influem diretamente neste tipo de problema ambiental.



Classificação dos biomas

 Existem três tipos de biociclos: epinociclo, talassociclo e limnociclo.  Epinociclo:  O epinociclo é o biociclo terrestre. É o conjunto dos seres vivos que vivem sobre terra firme e apresenta quatro biócoros bem distintos: as florestas, as savanas, os campos e os desertos.  A  floresta biócora aparece em diversos biomas diferentes, exemplos:   
* Bioma da Floresta Amazônica;   
* Bioma da Mata Atlântica;    
* Bioma da Taiga. 
Alguns exemplos de biomas que apresentam a biócora savana:     
* Bioma Cerrado a savana do centro-oeste brasileiro;    
* Bioma Caatinga a savana seca do nordeste brasileiro;    
* Bioma Pantanal a savana alagada do centro-oeste brasileiro;   
* Bioma Serengueti nas savanas da África.
Alguns exemplos de biomas que apresentam o biócoro campo:     
* Bioma Pampas gaúcho no sul do Brasil;    
* Bioma pradarias;    
* Bioma estepes. 
Alguns exemplos de biomas que apresentam o biócoro deserto:    
* Bioma Deserto do Saara;    
* Bioma Deserto da Líbia;    
* Bioma Deserto da Arábia;    
* Bioma Deserto de Calaári. 
Talassociclo: O talassociclo é o biociclo marinho. É o conjunto dos seres vivos que vivem em água salgada representados pelo plâncton, nécton e benton. O plâncton são seres microscópicos, tanto como o fitoplâncton quanto o zooplâncton; o nécton são os seres vivos macroscópicos que nadam livremente como, por exemplo, os peixes, os golfinhos etc. O benton são os seres vivos que passam a maior parte do tempo parados afixados nas rochas ou enterrados na areia do fundo dos mares e oceanos como, por exemplo, corais, ostras, mariscos etc.
O talassociclo apresenta biócoros distintos:     
* Biócoro da zona nerítica, que vai da superfície a até 200 metros de profundidade;  Exemplo: Bioma nerítico do arquipélago de Fernando de Noronha.     
* Biócoro da zona batial, que vai de 200 a até 2000 metros de profundidade;  Exemplo: Bioma batial do arquipélago de Fernando de Noronha.    
* Biócoro da zona abissal, que vai de 2000 a até o fundo do oceano em profundidades que variam em torno de 11.000 metros abaixo da superfície dos oceanos;  Exemplo: Bioma abissal do arquipélago de Fernando de Noronha.  Limnociclo  O limnociclo é o biociclo dulcícola, ou seja, é o conjunto dos seres vivos que vivem em água doce e apresenta dois biócoros distintos:     
* O biócoro das águas lênticas: Águas lênticas são águas paradas como pântanos, brejos, poças d’ água e lagoas de água doce e parada; exemplo bioma da Lagoa da Conceição, na Ilha de Santa Catarina, bioma da lagoa da Messejana etc.    
* O biócoro das águas lóticas: Águas lóticas são águas correntes como riachos, ribeirões, rios e lagos de água doce e corrente; exemplo 'bioma do Rio Amazonas, bioma do Rio Tietê etc.Classificação dos biomas  Existem três tipos de biociclos: epinociclo, talassociclo e limnociclo.

Resumo de Biomas Marinhos

Lagos, rios e mares constituem os biomas aquáticos. Esses biomas podem ser de água doce ou salgada. Além disso, as águas paradas, como dos lagos e lagoas, são conhecidas como águas lênticas. Já as correntes, como no caso dos rios, são denominadas águas lóticas. Vamos conhecer melhor esses biomas aquáticos.

Ambientes lênticos
Os lagos são mais profundos e têm maior área que as lagoas. Vários fatores podem levar à formação dessas águas paradas. Uma lagoa pode se formar quando um canal se enche de água, ou em áreas de antigos cursos d'água, ou ainda, um canal de água pode sair à superfície em uma região de terreno que possua uma depressão. Uma geleira também pode derreter-se e criar uma depressão. Finalmente, o homem pode criar uma região com água parada.

Normalmente os lagos e lagoas apresentam três regiões distintas:

* uma região junto à margem, onde há grande incidência de luz e chegada de nutrientes da orla. Boa para alimentação e reprodução (zona litoral);

* a região correspondente à parte central do lago, a "água aberta" onde chega a luz (zona limnética);

* a zona profunda, que se localiza abaixo da zona limnética, onde a luz não chega.

Ecologia Ambiental

Ecologia é o estudo científico dos processos que regulamentam a distribuição e a abundância de seres vivos e as interações entre eles, e o estudo de como esses seres vivos, em troca, intercedem no transporte e na transformação de energia e matéria na biosfera (ou seja, o estudo do planejamento da estrutura e função do ecossistema).”
Resumindo: A Ecologia estuda a estrutura e a função da natureza.
O objetivo da ecologia é entender os princípios de operação dos sistemas naturais e prever suas reações às mudanças, principalmente para que se possa controlar, ou seja, usar a natureza a favor do homem. (ex: biorremediação)
ecologia O que é Ecologia?

O Brasil em 5 grandes biomas

O Pronabio dividiu o Brasil em 5 grandes biomas, a saber: Floresta Amazônica; Cerrado e Pantanal; Mata Atlântica; Caatinga; Zona Costeira e Marinha. Os biomas costeiros e marinhos ocupam cerca de 8000 km de linha de costa, com uma área de cerca de 3,5 milhões de km2 em águas sob jurisdição brasileira, em zonas latitudinais desde as regiões equatoriais no extremo norte até a temperada no extremo sul, englobando ecossistemas como estuários, com os manguezais e marismas, lagoas costeiras e banhados, restingas e matas de tabuleiro, praias e dunas, costões rochosos e falésias, ilhas costeiras e oceânicas, recifes de coral e bancos submersos.

A grande diversidade de ecossistemas

A grande diversidade de ecossistemas

Ecossistemas naturais - bosques, florestas, desertos, prados, rios, oceanos, etc.
Ecossistemas artificiais -
construídos pelo Homem: açudes, aquários, plantações, etc.

Atendendo ao meio físico, há a considerar:
  • Ecossistemas terrestres
  • Ecossistemas aquáticos
Quando, de qualquer ponto, observamos uma paisagem, percebemos a existência de descontinuidades - margens do rio, limites do bosque, bordos dos campos, etc. que utilizamos frequentemente para delimitar vários ecossistemas mais ou menos definidos pelos aspectos particulares da flora que aí se desenvolve. No entanto, na passagem, por exemplo, de uma floresta para uma pradaria, as árvores não desaparecem bruscamente; há quase sempre uma zona de transição, onde as árvores vão sendo cada vez menos abundantes. Sendo assim, é possível, por falta de limites bem definidos e fronteiras intransponíveis, considerar todos os ecossistemas do nosso planeta fazendo parte de um enorme ecossistema chamado ecosfera. Deste gigantesco ecossistema fazem parte todos os seres vivos que, no seu conjunto, constituem a biosfera e a zona superficial da Terra que eles habitam e que representa o seu biótopo. Ou seja:

BIOSFERA + ZONA SUPERFICIAL DA TERRA = ECOSFERA

Mas assim como é possível associar todos os ecossistemas num só de enormes dimensões - a ecosfera - também é possível delimitar, nas várias zonas climáticas, ecossistemas característicos conhecidos por biomas, caracterizados por meio do fator Latitude. Por sua vez, em cada bioma, é possível delimitar outros ecossistemas menores.
Bioma é conceituado no mapa como um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta em uma diversidade biológica própria.

DEFININDO BIOMA

Segundo a definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o bioma é um conjunto de espécies animais e vegetais que vivem em formações vegetais vizinhas em um território que possui condições climáticas similares e história compartilhada de mudanças ambientais, o que resulta em uma diversidade biológica própria.
O bioma pode ser nomeado em função da vegetação predominante (caso da amazônia, cerrado e mata atlântica), relevo (pantanal), condições climáticas (exemplo da caatinga no semiárido nordestino) ou meio físico (bioma zonas costeira e marinha).
Aqui, de forma muito simples, vamos apenas listar os seis grandes biomas que compõem o território brasileiro.
Bioma é um conjunto de diferentes ecossistemas, que possuem certo nível de homogeneidade. São as comunidades biológicas, ou seja, as populações de organismos da fauna e da flora interagindo entre si e interagindo também com o ambiente físico chamado biótopo.

  Biomas Terrestres: os climas e a umidade aumentam com a diminuição de latitude, e com o aumento da umidade cresce a biodiversidade.
 Biomas Marinhos: 75% de toda a totalidade da água existente à face da terra é água salgada e a isto nós chamamos o bioma Marinho. Este meio acolhe caranguejos, anémonas, sardinhas, carapaus, mexilhões, ostras, lapas e muitos outros.


Postado por Bruna Machado

biomas do brasil

Biomas são grandes eco - regiões geográficas com condições ambientais específicas que determinam a flora e fauna típica nesta área. Uma classificação básica distingue entre biomas aquáticas e biomas terrestres.

Biomas terrestres podem ser distinguidos conforme os seguintes critérios:

• tipo de vegetação (deserto, campo / pradaria,
   matagal / savana ou floresta).

latitude (tropico, temperado quente e frio ou
  polar) e altitude,

clima (úmido, semi-úmido, árido, semi-árido,
  continental ou marítimo) e solos,

• historia geológica.

A pesar de todas as tentativas de padronizar internacionalmente a classificação dos biomas, eles muitas vezes recebem nomes locais. O bioma dos campos sulinos, por exemplo, está conhecido popularmente como estepe na Ásia central, savana ou veld na África do Sul prairie na América do Norte, pampa na América do Sul e outback na Austrália.

Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil divide-se nos seguintes 6 biomas:




  Mata Atlântica   Amazônia   Pantanal
 
 
 
  Cerrado   Caatinga   Pampa

Biomas Terrestres e Marinhos

Biomas  Terrestres 

 

Tundra

Localiza-se no Círculo Polar Ártico. Compreende Norte do Alasca e do Canadá, Groelândia, Noruega, Suécia, Finlândia, Sibéria.
Recebe pouca energia solar e pouca precipitação. esta ocorre geralmente sob forma de neve e o solo permanece a maior parte do ano gelado. Durante a curta estação quente (2 meses) ocorre o degelo da parte superior, rica em matéria orgânica, permitindo o crescimento dos vegetais. O subsolo fica permanentemente congelado (permafrost).
A Tundra caracteriza-se por apresentar poucas espécies capazes de suportar as condições desfavoráveis.
Os produtores são responsáveis por capim rasteiro e com extensas áreas cobertas por camadas baixas de liquens e musgos. Existem raras plantas lenhosas como os salgueiros, mas são excessivamente baixas (rasteiras).
As plantas completam o ciclo de vida num espaço de tempo muito curto: germinam as sementes, crescem, produzem grandes flores (comparadas com o tamanho das plantas), são fecundadas e frutificam, dispersando rapidamente as suas sementes.
No verão a Tundra fica mais cheia de animais: aves marinhas, roedores, lobos, raposas, doninhas, renas, caribus, além de enxames de moscas e mosquitos.

 

Taiga

Também chamada de floresta de coníferas ou floresta boreal. Localiza-se no norte do Alasca, Canadá, sul da Groelândia, parte da Noruega, Suécia, Finlândia e Sibéria.
Partindo-se da Tundra, à medida que se desloca para o sul a estação favorável orna-se mais longa e o clima mais ameno.
Em conseqüência disso a vegetação é mais rica, surgindo a Taiga.
Na Taiga os abetos e os pinheiros formam uma densa cobertura, impedindo o solo de receber luz intensa. A vegetação rasteira é pouco representada. O período de crescimento dura 3 meses e as chuvas são poucas.
Os animais são representados por aves, alces, lobos, martas, linces, roedores etc.

 

Floresta Caducifólia ou Floresta Decídua Temperada

Predomina no hemisfério norte, leste dos Estados Unidos, oeste da Europa, leste da àsia, Coréia, Japão e partes da China.
A quantidade de energia radiante é maior e a pluviosidade atinge de 750 a 1.000 mm, distribuída durante todo o ano. Nítidas estações do ano. Neste Bioma, a maioria dos arbustos e árvores perde as suas folhas no outono e os animais migram, hibernam ou apresentam adaptações especiais para suportar o frio intenso.
As plantas são representadas por árvores ditotiledôneas como nogueiras, carvalhos, faias. Os animais são representados por esquilos, veados, muitos insetos, aves insetívoras, ursos, lobos etc.

 

Floresta Tropical ou Floresta Pluvial ou Floresta Latifoliada

A floresta tropical situa-se na região intertropical. A maior área é a Amazônia, a segunda nas Índias Orientais e a menor na Bacia do Congo (África).
O suprimento de energia é abundante e as chuvas são regulares e abundantes, podendo ultrapassar 3.000 mm anuais.
A principal característica da floresta tropical é a sua estratificação. A parte superior é formada por árvores que atingem 40 m de altura, formando um dossel espesso de ramos e folhas. No topo a temperatura é alta e seca.
Debaixo desta cobertura ocorre outra camada de árvores, que chegam a 20 m de altura, outras a 10 m e 5 m de altura.
Este estrato médio é quente, mais escuro e mais úmido, apresentando pequena vegetação.
O estrato médio caracteriza-se pela presença de cipós e epífitas. A diversificação de espécies vegetais e animais é muito grande.

 

Campos

É um Bioma que se caracteriza por apresentar um único estrato de vegetação. O número de espécies é muito grande, mas representado por pequeno número de indivíduos de cada espécie.
A localização dos campos é muito variada: centro-oeste dos Estados Unidos, centro-leste da Eurásia, parte da América do Sul (Brasil, Argentina) e Austrália.
Durante o dia a temperatura é alta, porém a noite a temperatura é muito baixa. Muita luz e vento, pouca umidade. Predominam as gramíneas. Os animais, dependendo da região, podem ser: antílopes americanos e bisões, roedores, muitos insetos, gaviões, corujas etc.

 

Deserto

Os desertos apresentam localização muito variada e se caracterizam por apresentar vegetação muito esparsa.
O solo é muito árido e a pluviosidade baixa e irregular, abaixo de 250 mm de água anuais. Durante o dia a temperatura é alta, mas à noite ocorre perda rápida de calor, que se irradia para a atmosfera e a temperatura torna-se excessivamente baixa. As plantas que se adaptam ao deserto geralmente apresentam um ciclo de vida curto. Durante o período favorável (chuvoso) germinam as sementes, crescem, florescem, frutificam, dispersam as sementes e morrem.
As plantas perenes como os cactos apresentam sistemas radiculares superficiais que cobrem grandes áreas. Estas raízes estão adaptadas para absorver as águas das chuvas passageiras.
O armazenamento de água é muito grande (parênquimas aqüíferos). As folhas são transformadas em espinhos e o caule passa a realizar fotossíntese.
Os consumidores são predominantemente roedores, obtendo água do próprio alimento que ingerem ou do orvalho. No hemisfério norte é muito comum encontrar-se, nos desertos, arbustos distribuídos uniformemente, como se tivessem sido plantados em espaços regulares. Este fato explica-se como um caso de amensalismo, isto é, os vegetais produzem substâncias que eliminam outros indivíduos que crescem ao seu redor.


 Biomas Marinhos

Podem ser divididos em:




  • plataforma continental (recifes de coral e campos de águas marinhas);











  • costões rochosos;











  • zona oceânica.









  • Plataforma continental

    A plataforma continental não é tão profunda quanto a zona oceânica. Desde a praia, o declive formado na plataforma continental é de até 200 m. Aqui aparecem muitos tipos de animais que vivem sobre e no fundo arenoso. Nessas regiões, milhares de plantas aquáticas microscópicas, o fitoplâncton, flutuam na água e realizam o processo fotossintético com grande intensidade.

    Aí aparecem significativas correntes que são, em parte, originadas pelos rios. Uma considerável quantidade de alimento está disponível nas plataformas continentais, permitindo que nela existam peixes, caranguejos, lagostas, mariscos e muitos outros seres vivos.

    É nessa região que, ao longo da costa (onde as temperaturas ficam acima de 20o C, as ondas e correntes são fortes), se desenvolvem os recifes de corais. Os recifes são formados por uma grande diversidade de plantas e animais que "constroem" uma formação calcária com seus esqueletos. Nos recifes, a fotossíntese é intensa. Há muita diversidade, ou seja, muitos tipos de indivíduos, porém pequenas populações de cada espécie.

    Vários mariscos, esponjas e algas podem ser encontrados aí. Muitos animais utilizam o coral como fonte de alimento, como o peixe papagaio. Outros pequenos peixes, os pepinos do mar, grandes carnívoros como as moréias, barracudas e pequenos tubarões vivem em suas margens.

    Também ao longo das costas, agora rochosas, onde as águas são frias e o as ondas são favoráveis, aparecem os campos de algas marinhas, onde a produção fotossintética também é grande. Nessas regiões aparecem muitos animais como peixes, lontras marinhas, moluscos (madrepérolas) e ouriços do mar.

     

    Costões rochosos

    Os costões rochosos localizam-se na zona entre-marés, onde o mar bate em superfícies duras, como rochas. Indivíduos que sobrevivem algum tempo fora da água e algum tempo dentro da água se fixam de alguma forma nessas formações. Esses seres vivos conseguem se utilizar de nutrientes arrastados pela maré. Alguns peixes predadores aparecem, quando a maré está alta.

    Mar aberto

    Conhecemos como zona oceânica, ou mar aberto, as massas de água salgadas que rodeiam os continentes a partir da região onde o fundo do mar cai drasticamente. Nas águas profundas, a quantidade de nutrientes varia de um local para o outro, sendo que a luz alcança no máximo 100m de profundidade. A salinidade é relativamente uniforme.

    As correntes marítimas dirigidas pelos ventos que incidem na água são muito fortes. Em profundidades maiores existe uma contracorrente com águas do fundo, fazendo um intercâmbio de nutrientes nas diferentes regiões oceânicas.

    A vida na área oceânica é dispersa e diversa. O fitoplâncton e os milhares de minúsculos animais que também flutuam na água (zooplâncton) formam o plâncton, que se move junto com as correntes que falamos anteriormente. Muitos animais maiores, incluindo peixes e mamíferos (como cetáceos), também se movem desde a superfície até o fundo em seu ciclo diário.

    Escrito por: Alex Schmitt

    Classificação dos biomas

    Existem três tipos de biociclos: epinociclo, talassociclo e limnociclo.
    Epinociclo
    O epinociclo é o biociclo terrestre. É o conjunto dos seres vivos que vivem sobre terra firme e apresenta quatro biócoros bem distintos: as florestas, as savanas, os campos e os desertos.


    A biócora floresta aparece em diversos biomas diferentes, exemplos:


    Talassociclo


    O talassociclo é o biociclo marinho. É o conjunto dos seres vivos que vivem em água salgada representados pelo plâncton, nécton e benton. O plâncton são seres microscópicos, tanto como o fitoplâncton quanto o zooplâncton; o nécton são os seres vivos macroscópicos que nadam livremente como, por exemplo, os peixes, os golfinhos etc. O benton são os seres vivos que passam a maior parte do tempo parados afixados nas rochas ou enterrados na areia do fundo dos mares e oceanos como, por exemplo, corais, ostras, mariscos etc. O talassociclo apresenta três biócoros distintos:


    • Biócoro da zona nerítica, que vai da superfície a até 200 metros de profundidade;

    • Biócoro da zona batial, que vai de 200 a até 2000 metros de profundidade;

    • Biócoro da zona abissal, que vai de 2000 a até o fundo do oceano em profundidades que variam em torno de 11.000 metros abaixo da superfície dos oceanos;



    Limnociclo
    O limnociclo é o biociclo dulcícola, ou seja, é o conjunto dos seres vivos que vivem em água doce e apresenta dois biócoros distintos:
    • O biócoro das águas lênticas: Águas lênticas são águas paradas como pântanos, brejos, poças d’ água e lagoas de água doce e parada; exemplo bioma da Lagoa da Conceição, na Ilha de Santa Catarina, bioma da lagoa da Messejana etc.
    • O biócoro das águas lóticas: Águas lóticas são águas correntes como riachos, ribeirões, rios e lagos de água doce e corrente; exemplo 'bioma do Rio Amazonas, bioma do Rio Tietê etc.

    Definições elementares

    Área biótica ou biótopo é a base onde estão assentados os seres vivos, é o chão, é o solo, são as águas, é o ar do ambiente. O biótipo significa o conjunto dos fatores do meio ambiente que não têm vida tais como a areia, as rochas, a argila, os minerais, as substâncias inorgânicas, o ar, a energia do ambiente, os raios, os trovões, os relâmpagos, o calor, a radioatividade, a luz solar, a energia de uma forma geral compõe o biótipo.

    • Biocenose: A fauna e a flora, os micróbios, os seres vivos em geral.
    Os seres vivos são a biocenose o conjunto de comunidades formadas pelas populações dos organismos das espécies de seres vivos interagindo entre sí.



    • Ecossistema: O conjunto formado pela biocenose e pelo biótipo.
    Ao conjunto biocenose interagindo com o biótopo damos o nome de ecossistema.
    • Bioma
    Um conjunto de ecossistemas constitui um bioma.
    • Biosfera
    O conjunto de todos os biomas da Terra, constitui a biosfera da Terra.
     BIOMAS TERRESTRES

    Em ecologia chama-se bioma a uma comunidade biológica, ou seja, fauna e flora e suas interações entre si e com o ambiente físico: solo, água e ar.

    Área biótica ou biótopo é a área geográfica ocupada por um bioma. O bioma da Terra compreende a biosfera. Um bioma pode ter uma ou mais vegetações predominantes. É influenciado pelo macroclima, tipo de solo, condição do substrato e outros fatores físicos), não havendo barreiras geográficas, ou seja, independente do continente, há semelhanças das paisagens, apesar de poderem ter diferentes animais e plantas, devido à convergência evolutiva.

    Um bioma é composto da comunidade clímax e todas as subclímax associadas ou degradadas, pela estratificação vertical ou pela adaptação da vegetação.

    São divididos em:

    Terrestres ou continentais
    Aquáticos
    Geralmente, se dá um nome local a um bioma em uma área específica. Por exemplo, um bioma de vegetação rasteira é chamado estepe na Ásia central, savana na África, pampa na região subtropical da América do Sul ou cerrado no Brasil, campina em Portugal e pradaria na América do Norte
    Escrito por: Danilo.F.Vaz da Silva

    Ecologia.

    Ecologia é a ciência que estuda os ecossistemas, ou seja, é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interações que determinam a sua distribuição. As interações podem ser entre seres vivos e/ou com o meio ambiente. A palavra Ecologia tem origem no grego"oikos", que significa casa, e "logos", estudo. Logo, por extensão seria o estudo da casa, ou, de forma mais genérica, do lugar onde se vive.
    A Ecologia pode ser dividida em AutoecologiaDemoecologia e Sinecologia
            *A autoecologia considera os organismos, como representantes de uma espécie, e como estes reagem aos factores ambientais, tanto bióticos, como abióticos. Nos estudos de autoecologia pretende verificar-se como cada espécie se adaptou a um determinado biótopo, tanto do ponto de vista da fisiologia, como da etologia, incluindo as suas migrações e as suas relações com outras espécies que coabitam o mesmo ecossistema.
            *demoecologia ou dinâmica das populaçôes é um ramo da Ecologia que trata do estudo de cada população em separado.
           *sinecologia ou ecologia comunitária corresponde a um ramo da Ecologia que se dedica ao estudo das comunidades de seres vivos, nomeadamente a distribuição, abundância, demografia e relações ecológicas entre populações co-existentes.



    BIOMAS TERRESTRES

       O planeta Terra é formado por grandes ecossistemas que são divididos em Biosfera, Biociclo, Biocora, Bioma, dependendo de suas dimensões. O Bioma fica dentro da Biocora, na terra, nós podemos encontrar regiões diferentes, conhecidas como Biomas.
       O termo bioma (do grego Bio = vida + Oma = grupo ou massa), a formação do nome se referia apenas à vegetação, bioma referia-se ao conjunto de vegetação e fauna associada.
    Bioma se caracterizaria pela uniformidade fisionômica do clímax vegetal e pelos animais de maior relevância, possuindo uma constituição biótica característica. O bioma é um agrupamento de fisionomia homogênea e independente da composição florística. Estende-se por uma área bastante grande e sua existência é controlada pelo macroclima. Na comunidade terrestre os biomas correspondem às principais formações vegetais naturais.
       Os Biomas Terrestres podem ser: Tundra, Taiga, Floresta Caducifólia, floresta decísua Temperada, Floresta Tropical, Floresta Pluvial, Floresta Latifoliada, Campos, Desertos e outras regiões.
    No Brasil podemos encontrar alguns biomas terrestres, como: a Mata Atlântica, também chamada de “mata de encosta”, o Cerrado, entre outros.

       camila v. Bourscheit

    Tundra

    Tundra

    Localiza-se no Círculo Polar Ártico. Compreende Norte do Alasca e do Canadá, Groelândia, Noruega, Suécia, Finlândia, Sibéria.

    Recebe pouca energia solar e pouca precipitação, esta ocorre geralmente sob forma de neve e o solo permanece a maior parte do ano gelado. Durante a curta estação quente (2 meses) ocorre o degelo da parte superior, rica em matéria orgânica, permitindo o crescimento dos vegetais. O subsolo fica permanentemente congelado (permafrost).

    A Tundra caracteriza-se por apresentar poucas espécies capazes de suportar as condições desfavoráveis. Os produtores são responsáveis por capim rasteiro e com extensas áreas cobertas por camadas baixas de liquens e musgos. Existem raras plantas lenhosas como os salgueiros, mas são excessivamente baixas (rasteiras).
    As plantas completam o ciclo de vida num espaço de tempo muito curto: germinam as sementes, crescem, produzem grandes flores (comparadas com o tamanho das plantas), são fecundadas e frutificam, dispersando rapidamente as suas sementes.
    No verão a Tundra fica mais cheia de animais: aves marinhas, roedores, lobos, raposas, doninhas, renas, caribus, além de enxames de moscas e mosquitos.

    Por:Andressa Kist

    A evolução do cerébro humano e seu encolhimento

    Assim como a evolução tecnológica reduziu o tamanho dos chips de computadores, a evolução da natureza diminuiu o tamanho do cerébro humano!

    De acordo com pesquisa publicada na revista DISCOVER, o cérebro humano diminuiu de tamanho nos últimos 20.000 anos. A perda de massa é comparada a de uma bola de tênis.

    Segundo a opinião de John Hawks, antropólogo, a diminuição do cérebro não significa a perda de inteligência e sim um melhoramento de eficiência. Já que o cerebro consome cerca de 20% da energia do nosso corpo.
    Bioma é um conjunto de diferentes ecossistemas, que possuem certo nível de homogeneidade. São as comunidades biológicas, ou seja, as populações de organismos da fauna e da flora interagindo entre si e interagindo também com o ambiente físico chamado biótopo.  O termo "Bioma" (bios, vida, e oma, massa ou grupo) foi utilizado pela primeira vez em 1943 por Frederic Edward Clements[1] definindo-o como uma unidade biológica ou espaço geográfico cujas características específicas são definidas pelo macroclima, a fitofisionomia, o solo e a altitude. Podem, em alguns casos, serem caracterizados de acordo com a existência ou não de fogo natural. Com o passar dos anos, a definição do que é um bioma passou a variar de autor para autor.[2]Bioma é um conjunto de diferentes ecossistemas, que possuem certo nível de homogeneidade. São as comunidades biológicas, ou seja, as populações de organismos da fauna e da flora interagindo entre si e interagindo também com o ambiente físico chamado biótopo.  O termo "Bioma" (bios, vida, e oma, massa ou grupo) foi utilizado pela primeira vez em 1943 por Frederic Edward Clements[1] definindo-o como uma unidade biológica ou espaço geográfico cujas características específicas são definidas pelo macroclima, a fitofisionomia, o solo e a altitude. Podem, em alguns casos, serem caracterizados de acordo com a existência ou não de fogo natural. Com o passar dos anos, a definição do que é um bioma passou a variar de autor para autor.[2]Bioma é um conjunto de diferentes ecossistemas, que possuem certo nível de homogeneidade. São as comunidades biológicas, ou seja, as populações de organismos da fauna e da flora interagindo entre si e interagindo também com o ambiente físico chamado biótopo.  O termo "Bioma" (bios, vida, e oma, massa ou grupo) foi utilizado pela primeira vez em 1943 por Frederic Edward Clements[1] definindo-o como uma unidade biológica ou espaço geográfico cujas características específicas são definidas pelo macroclima, a fitofisionomia, o solo e a altitude. Podem, em alguns casos, serem caracterizados de acordo com a existência ou não de fogo natural. Com o passar dos anos, a definição do que é um bioma passou a variar de autor para autor.[2

    Entendendo os biomas

    Área biótica é uma área geográfica ocupada por um bioma, ou seja, regiões com um mesmo tipo de clima e vegetação. Entretanto, um bioma pode ter uma ou mais vegetações predominantes.
    Apesar de poderem apresentar diferentes animais e plantas, sabe-se que há muitas semelhanças entre as paisagens dos mais diferentes continentes, isso ocorre devido à influência do macroclima (tipo de solo, condição do substrato e outros fatores físicos).
    Segundo alguns, os cinco tipos mais importantes de biomas são: aquático, desértico, florestal, de vegetação rasteira e tundra (vegetação proveniente do material orgânico que aparece no curto período de degelo das regiões de clima polar).
    Biomas do Brasil


    Há também uma classificação para os biomas aquáticos, que são divididos em biomas de água doce e marinhos, ou seja, aqueles que pertencem a água do mar.


    Por: Diane  Mirandolli

    Bioma: o que é?

    Bioma é uma unidade biológica ou espaço geográfico caracterizado de acordo com o macroclima, o aspecto da vegetação de um lugar, o solo e a altitude específicos. Alguns, também são caracterizados de acordo com a presença ou não de fogo natural.
    A palavra bioma (de bios=vida e oma=grupo ou massa) foi usada pela primeira vez com o significado acima por Clements (ecologista norte-americano) em 1916. Segundo ele a definição para bioma seria, “comunidade de plantas e animais, geralmente de uma mesma formação, comunidade biótica”.


    Camile Ullmann

    Principais biomas terrestres

          Biótopo -  Zona junto aos pólos. Clima glacial, frio intenso e cortante. Alguns dos ventos mais fortes do planeta sopram nesta região. Longa duração do dia e das noites (seis meses cada).
            BiocenoseVegetação praticamente inexistente.       Nos pólos, habitam animais de sangue quente adaptados ao frio – espessa camada de gordura sob a pele, protecção de pelo (nos mamíferos) ou penas (nas aves) que conservam o calor do corpo do animal – urso polar, focas, morsas, pinguins. Os ursos hibernam para ultrapassarem o rigoroso Inverno polar. Todos estes animais de alimentam de peixe.

    Biótopo -  Zonas que limitam com os glaciares. Existe apenas no Norte do planeta. O Verão é breve e o Inverno longo e frio. Temperatura média anual muito baixa. O solo está gelado durante a maior parte do ano e é, na sua maioria, constituído por pântanos.
     
    Biocenose - A vegetação é escassa, composta essencialmente por musgos e líquenes e alguns arbustos pequenos. Quando se inicia o curto Verão da tundra surgem espécies vindas de sul – lemingues, lebres do árctico, caribús, renas, raposas, lobos… e várias aves migradoras (cerca de uma centena) que aí têm o seu território de reprodução.

          Biótopo – Clima muito parecido com o anterior. Só existe no hemisfério Norte. O Verão é temperado e húmido. No Inverno as temperaturas são extremamente baixas.
    Biocenose – A vegetação é mais abundante. É caracterizado pela existência de florestas de árvores de folha persistente, entre elas as coníferas.
    Fauna composta por vários animais de diferentes espécies: aves como o picapau, os chapins, os tentilhões, as corujas e os açores; grandes mamíferos, como o urso pardo, e outros de menores dimensões, como as doninhas e os visons; herbívoros como os alces, as marmotas e os castores.

     Sob a manta morta subsiste também uma enorme diversidade de seres vivos.
       Biótopo – Existe nas latitudes intermédias. Clima temperado. Grande humidade, temperaturas moderadas. Marcadas as quatro estações do ano.
          Biocenose – Abundante vegetação. Predominam as árvores de folha caduca. Enorme profusão de vida: insectos; aves que se alimentam dos rebentos das árvores e dos grãos; pequenos roedores; herbívoros, como os veados, as corças, os bisontes; insectívoros, como o porco-espinho e o ouriço; mamíferos carnívoros como as raposas e os gatos selvagens e omnívoros como os texugos…
              

       Biótopo – É característica das zonas equatoriais. Temperaturas elevadas e constantes. Chuvas abundantes durante a maior parte do ano; forte intensidade da luz.
       Biocenose – Vegetação abundante com vários estratos vegetais que proporcionam condições de vida ideais para uma fauna abundante e diversificada: todo o tipo de insectos, anfíbios (sapos, rãs…), mamíferos, principalmente primatas (tupis, orangotangos, chimpanzés, gorilas…) aves e répteis.

    Savana
                     Biótopo – São zonas predominantemente planas. As temperaturas altas, precipitação reduzida.
                Biocenose – Vegetação abundante adaptada à escassez de água. Predominam as ervas altas, existindo também algumas árvores. É um tipo de pradaria característico do continente africano. São frequentes os incêndios que levam a uma regeneração da paisagem.
    Fauna – Grandes herbívoros que se deslocam em grupos numerosos: rinocerontes, herbívoros, bisontes, antílopes, elefantes, girafas, zebras…Território de grandes caçadores carnívoros, como os leões, os leopardos, as chitas; de diferentes espécies de símios, aves - voadoras, como os tecelões , corredoras como as avestruzes ou necrófagas como os abutres.

    Pradaria
    Biótopo – Existe nos cinco continentes. As suas características são idênticas às da Savana. Nalgumas zonas é designada por Chaparral.

    Biocenose – Vegetação abundante, caracterizada por ervas altas e algumas árvores. Fauna abundante e diversificada.

    BiótopoRegiões normalmente planas. Temperaturas muito elevadas durante o dia, descendo acentuadamente à noite - fortes amplitudes térmicas. Precipitação escassa ou nula. As regiões desérticas, semidesérticas ou áridas ocupam já cerca de 1/5 do planeta.
     
    Biocenose -  A vegetação é escassa., mas as plantas sofreram adaptações que lhes permitem sobreviver num meio tão adverso, acumulando água, aproveitando o humidade do ar nocturno…Fauna – animais adaptados a viver em condições extremamente difíceis: répteis, muitos dos quais se escondem sob as areias, durante o dia; insectos, como aranhas, escorpiões; mamíferos de grandes dimensões como o camelo e o dromedário e outros de menores dimensões: ouriços, raposas do deserto, lebres…



    Por: Daniela Mirandolli